quando olhos
os olhos.tudo que deveria ser forte nasceria nos olhos!no encontro.mesmo que percorresse os teus,caminhos antes,era ali,naquele par de turmalina que estava a verdade.mesmo que cinismo.era cinismo sincero.
seus olhos variavam entre luxuria demoníaca e a melancolia do fim.impossível não te acorrentar.
vê-los assim,em variações sinfônicas mudas,de mímicas,ah,era misto de sol nascente intenso.mirar era preciso,mas suas retinas iriam se desfazer,frente a raro espetáculo.
mas havia tempo maior,para se ver o teatro ocular,quando percebidos zombavam dos fiéis espectadores.uma última piada.depois davan a honra de olhar por cima,mas não dentro,em seguida partia,assim,pra onde fugissem,provocava ciúmes coletivos,arrastando todos para aquelas tardes de abismo desejado!