O puro orgulho (censurado)

A musica para mim é um jogo. Eu acerto e eu erro. O sexo é um acordo. Escrevo logo existo. Falei pro Descartes, mostrei pra ele. Mas os descartes já morreu. Agora estimulado pelo vício de estar fazendo outras coisas que não estas que eu tenho que fazer. A caneta e o papel. O papel e a caneta. Tudo isso escrito pode virar um livro. Mas eu escrevo pouco, escrevo com gosto e escrevo bem pouco, posso fazer um livro ou dois, mas com o que tenho a falar agora... As vezes eu escuto vozes de lá de fora, amigos meus ou conhecidos. Eu escrevo aqui eu escrevo lá e o simples ato de escrever é reconfortante apenas pelo que já foi feito. Ao olhar para frente a tarefa parece interminável. Nas suas quantidades de movimentos. A minha mente é capaz de me pregar peças. Mas quando eu estou com a minha caneta, rabiscando no papel eu brinco. Não de orelha, mas do verbo brincar que enfatiza a minha diversão.

A nivel do Fhc, devo mais, vivo uma vida mais. Porém o que me retem(não sei escrever com os acentos esta parte) atrás, é o que deve perder o sono buscando alguma coisa talvez a perder tempo mas fazendo apenas o que eu faço.

E agora, fazer! Um ato de algum impulso que apenas se subtrai até recomeçar de novo. E em ciclos vamos, vamos encaracolando as nossas escrituras, as nossas práticas rituais. A experiência nunca falha. O ato de escrever é o ato de reproduzir linguagem num estanque fonético. Não mexe nessa gaveta, têm um drama sobre Deuses e a estátua.