AnoniMassa ( Ato 7 )
_ Quem?!...
EU!
_ Fazias da vida um reflexo de cada começo?... Ah! Quantas flores num só jardim...
_ Reguei os dias... Fiz de cada um o sonho colorido.
_ Palpitou o trem?... Ouviste-o?...( ou ouviu-lhe o trem?) Já nem sei.
Gotas... Tantas linhas cruzadas... Tantas cores e conexões... Vagões!
_ Junções de nada...
_ Crio nada?...
_ Então crias alguma coisa... Lembranças soltas que outros tocam com as mãos...
Um turbilhão...
Corre... Corre... Nunca chega!
Voltas e voltas... Ritmo e rumo... ( escolheste-os ou foste escolhido por eles...) Tantas flores.
_ Perdeste mais uma... A terra rachou...
_ Não!... Encontrei outra... Basta procurar a semente certa... Regá-la com dias... e pronto!! Nascida mais uma entre os sulcos que abro...
_ Ele chegou?...
_ Ainda não... Aguarda, ele não tarda!
Volto e voltas...
Risos e sons...
_ Um dia, sairei correndo daqui.
_ Aonde vais?... Tenho a ti...(risos e risos)
_ Para o fim.
_ Fim... Não sei o que é isso. Sempre ando em círculos...
Meio... fim e começo.
_ O trem!!... Olha o trem! Vou segui-lo. Adeus!
Passos perdidos... Cabeça baixa... Olhar para o nada, agora.
_ Olá!... Voltei!
O sorriso aberto...
_ Ele chegou...
Olhar caído... Muros e mais nada...
_ Ainda plantas outras flores?... Aqui eu deixo um vaso com sementes.
_ Não...
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