A ALEGRIA DA PLURALIDADE DE ATIVIDADES TURÍSTICAS NA EDUCAÇÃO

O turismo, de uma forma geral, caracteriza-se por uma grande diversidade. Situa-se, neste universo de prazer, quando bem direcionado, a educação e o lazer. Os bens e serviços turísticos são constantemente modificados pela ação da natureza e do próprio homem, existindo, pois, múltiplas atividades semelhantes, mas nunca iguais. Existem, então, diferentes tipos de serviços, sejam de transporte, alojamento, entretenimento, alimentação, comércio, etc. Estas diferenças determinam a concorrência no mercado, possibilitando a escolha dos serviços turísticos preferidos pelo consumidor, e, ao mesmo tempo, pode oferecer cuidado especial frente à pauta educacional especial. Técnicas e atividades são as mais variadas. Vão estas do simples deslocamento até ao poder terapêutico que o turismo oferece a uma alma. A alegria do educando é o sucesso do turismo para os portadores de necessidades especiais. Hoje, a informação no setor turístico, comportando-se como ato didático-pedagógico, tornou-se relevante para os atores sociais e para o entorno que investe neste tipo de turismo. O fator multiplicador cultural e histórico do turismo promove as mais atuantes reações, as quais se podem traduzir em benefícios ao tratamento dos indivíduos que são turistas especiais.

O lazer é mais do uma valorização do trabalho, uma influência de atitude ou de utilização. Ele se torna fundamental no investimento das atividades turísticas terapêuticas e lúdicas que os portadores de necessidades especiais podem vivenciar, podem relatar e comprar para um real comprometimento de melhora saudável.

A educação e o conhecimento assumem papel estratégico no desenvolvimento de oportunidades, incluindo as perspectivas saudáveis e as oportunidades oferecidas pelo lazer. O lazer é parte da vida social e individual, e suas características e formas de expressão são definidas, principalmente, por variáveis culturais e psicológicas. A comunicação escrita e falada sempre criou, de maneira particular, um mundo fabuloso em nosso imaginário, incitando o desejo de ir para longe. Atualmente, o conteúdo imaginário do lazer, ainda que na vivência de uma utopia o sonho, é criativo e compensador. Quem não viajou na bicicleta do E.T.? Para onde? Para os não-lugares da nossa imaginação, da literatura infantil, no lazer frente à diversidade, figurando o caminho da felicidade, da real inclusão social.

Dentro do contexto da pluralidade e diversidade de que se reveste a sociedade brasileira, e à luz de nossa realidade social, a educação, o turismo, o lazer buscam caminhos para educar e alegrar comunidades e destinações, frente ao negativismo que amedronta e exclui.

A caminhada, nas modalidades de formação e educação para a diversidade prima-se de tratamento pedagógico que supõe o “andar com”, o “estar com” a educação especial e a inclusão social; supõe também o repartir da alegria da descoberta, um repartir que acrescenta e dá ânimo para prosseguir a caminhada. E aqui, pode-se repetir a lição do educador Paulo Freire (s.n.t.) “[...] o educador não pode cansar de viver a alegria do educando (...) no momento em que ele já não se alegra, não se arrepia diante de uma alegria, da alegria da descoberta, é que ele já está ameaçado de burocratizar a mente”.

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 15/11/2009
Reeditado em 15/11/2009
Código do texto: T1924055
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