Rápidas considerações sobre a Globalização
A Globalização deve ser aproveitada e também compreendida da melhor forma possível, para que não aconteça de haver equívocos, como já aconteceu...
A globalização em prática desembocou no fortalecimento do império.
Os Estados Unidos, desrespeita a ONU e tudo o mais, atuando arrogantemente em prol de seus interesses, e nada cedendo de seu domínio, não importando que hajam regras e ética que norteie a conduta de todos os países, de modo a consolidar a globalização. Leva em conta apenas seus interesses, dando a entender que a globalização é válida para a comunicação, contato, unificação de mercado, mas, os lucros e interesses devem sempre retornar a matriz.
Em tese, a Globalização é a partilha de tudo, inclusive da economia, parceria , entrosamento mútuo; mas não foi assim que aconteceu, não seguindo as normas que se previa.
Assim, fica a indagação: Onde há participação real?
Onde há reforços dos impérios?
Em que medida a Igreja pode desmistificar a Globalização?
Há que se buscar instrumentos para realizar a Universalização. Equívocos parecem já terem sido cometidos, pois a Universalização está tão longe quanto sempre esteve, mesmo após a globalização.
A teologia voltou-se para a secularização.
Aceitar o mundo como elo e a idéia perdura.
A Universalização e a Globalização estão em tensão.
Interessante lembrarmos que foi-nos dito: O reino de Deus não é deste mundo, mas esta neste mundo. Há uma diferença clássica aqui.
A globalização como se apresenta precisa ser repensada, pois ainda é um instrumento fortalecendo o poderoso e desprotegendo o fraco, tanto quanto qualquer outro instrumento que tenha esta característica.
Um dos grandes desafios da Igreja e da sociedade frente a Globalização é cuidar para que não se use o meio como o próprio fim.
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas