COQUETEL DE CORPOS
Esplendidamente
As horas escoaram
E a profunda meia-noite chegou
Só na luz do candelabro
Arrumado de modo a lançar seus raios
Em cheio sobre o nu
Num belíssimo efeito sensual
Que dissipava o torpor dos sentidos
Pondo-os completamente despertos
Aos olhares que se cruzavam
Na singeleza que beijos abarrotaram
Da carne a maravilhosa exibição
Que apontava como arma afocinhada
Fera louca de reprimida
Causando da natureza o desvario
De fazê-la sentir vários crescentes
Nas gotas pingo a pingo derramadas
Qual êmbolo da seringa que se aperta
Para chegá-la certa e pronta ao que divisa
Assim, a fúria impetuosa da rajada
Do solo até os corpos elevando
Transformou a noite em asperamente bela
E o seu último e singular minuto
Em breve agonia eletrizante
Pequena morte
Esplendidamente
As horas escoaram
E a profunda meia-noite chegou
Só na luz do candelabro
Arrumado de modo a lançar seus raios
Em cheio sobre o nu
Num belíssimo efeito sensual
Que dissipava o torpor dos sentidos
Pondo-os completamente despertos
Aos olhares que se cruzavam
Na singeleza que beijos abarrotaram
Da carne a maravilhosa exibição
Que apontava como arma afocinhada
Fera louca de reprimida
Causando da natureza o desvario
De fazê-la sentir vários crescentes
Nas gotas pingo a pingo derramadas
Qual êmbolo da seringa que se aperta
Para chegá-la certa e pronta ao que divisa
Assim, a fúria impetuosa da rajada
Do solo até os corpos elevando
Transformou a noite em asperamente bela
E o seu último e singular minuto
Em breve agonia eletrizante
Pequena morte