PAIXÃO REVELADA
Na união entre Eros, deus grego do amor
E Psiquê, mito que representa a alma,
Há noites insones, corações sem calma,
Paixão vivida nas intempéries do humor...
Há suspiro apaixonado, um fiel indicador
Afeto arrebatador sente frio, suor na palma
Da mão, livre submissão que se espalma
No poder, pode ser, o que já era seu valor...
Há mudança, e é seu grande diferencial
Que é mais, entre tantas outras emoções,
Sentir imprevisível, espontâneo conectar...
Há marginais fantasias, opção confidencial,
Combustível a mover grandes revoluções,
Duas pessoas unidas no objeto de sonhar...
Excerto do Poema PAIXÃO REVELADA
Remotos ancestrais humanos fazem desenhos em cavernas. Ali o homem parece revelar-se em arte e poesia, mostrando que seu cérebro é dotado de emoção... Um primitivo exercício de sensibilidade. Indicador de uma lida apaixonada... Um sobressalto um impulso maior, uma desestabilidade que todos os apaixonados sentem de forma igual, embora amem de forma diferenciada. Deste desequilíbrio o amor não dá conta... O amor tende para uma amplitude estável, duradoura. O amor permite ou não liberdade de escolha, mas não existe paixão sem liberdade de escolha. É preciso estar preparado para viver a paixão. Para sentir esta experiência é necessário conhecer os sentimentos de ligação com o outro. Mas o que faz alguém apaixonar-se por uma pessoa e não por outra? Freud justifica esta questão tratando do objeto da paixão como uma experiência idealizada que pode ser identificada e compartilhada, esta questão ao ser reconhecida define a escolha, assim esta escolha não é obra do acaso. Na verdade as pessoas vivem 'procurando' sem sentir, ou seja de forma inconsciente, esta cena definidora e mantenedora da escolha apaixonante e apaixonada. Esta escolha tem, portanto um significado afetivo, memorável, recorrente. Paixão é fruto da união de Eros com Psiquê, um mito antigo e sempre novo...
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 22OUT2009.
Poema inédito nesta data.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Na união entre Eros, deus grego do amor
E Psiquê, mito que representa a alma,
Há noites insones, corações sem calma,
Paixão vivida nas intempéries do humor...
Há suspiro apaixonado, um fiel indicador
Afeto arrebatador sente frio, suor na palma
Da mão, livre submissão que se espalma
No poder, pode ser, o que já era seu valor...
Há mudança, e é seu grande diferencial
Que é mais, entre tantas outras emoções,
Sentir imprevisível, espontâneo conectar...
Há marginais fantasias, opção confidencial,
Combustível a mover grandes revoluções,
Duas pessoas unidas no objeto de sonhar...
Excerto do Poema PAIXÃO REVELADA
Remotos ancestrais humanos fazem desenhos em cavernas. Ali o homem parece revelar-se em arte e poesia, mostrando que seu cérebro é dotado de emoção... Um primitivo exercício de sensibilidade. Indicador de uma lida apaixonada... Um sobressalto um impulso maior, uma desestabilidade que todos os apaixonados sentem de forma igual, embora amem de forma diferenciada. Deste desequilíbrio o amor não dá conta... O amor tende para uma amplitude estável, duradoura. O amor permite ou não liberdade de escolha, mas não existe paixão sem liberdade de escolha. É preciso estar preparado para viver a paixão. Para sentir esta experiência é necessário conhecer os sentimentos de ligação com o outro. Mas o que faz alguém apaixonar-se por uma pessoa e não por outra? Freud justifica esta questão tratando do objeto da paixão como uma experiência idealizada que pode ser identificada e compartilhada, esta questão ao ser reconhecida define a escolha, assim esta escolha não é obra do acaso. Na verdade as pessoas vivem 'procurando' sem sentir, ou seja de forma inconsciente, esta cena definidora e mantenedora da escolha apaixonante e apaixonada. Esta escolha tem, portanto um significado afetivo, memorável, recorrente. Paixão é fruto da união de Eros com Psiquê, um mito antigo e sempre novo...
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 22OUT2009.
Poema inédito nesta data.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.