Biodiversidade. Da Troca Simbólica à Inovação Conceitual

Introdução

Para uma avaliação da lógica social que estabelece regras para a prática dos conceitos, segundo as diversas classes ou categorias, torna-se necessário apresentar, simultaneamente, uma análise crítica da ideologia e do consumo desses conceitos. A dupla análise, da função social e política do conceito, deve partir da superação da óptica espontânea desses conceitos em termos de necessidade e da prioridade do seu valor de uso.

A hipótese de dupla análise (social e política) do conceito se assenta na atribuição, aos conceitos, de um estatuto funcional de utensílio atrelado às operações técnicas sobre o mundo, responsáveis pela mediação das necessidades antropológicas "naturais" de cada indivíduo. Nesta perspectiva, os conceitos são, antes de tudo, "função das necessidades, e ganham o seu sentido na relação do homem com o ambiente circundante." Porém, não é prudente atribuir a figura do conceito, o estatuto primário de pragmatismo que um valor social de símbolo viesse a se sustentar, uma vez que o fundamental é o valor de troca-símbolo, porque as necessidades e funções descrevem apenas níveis abstratos diante do discurso social, não uma teoria verdadeira do conceito que resgata sua prestação social e da sua significação. (Baudrillard, 1995).

Partindo da problemática apresentada anteriormente sobre conceitos e seu estatuto, é possível avaliar a lógica do conceito de biodiversidade e seu tratamento objetivando uma inovação conceitual bio-sócio-cultural, proposta por Burkge (1996a, 1996b) e Batisse (1997).

Como conceito constituinte das estratégias de conservação ambiental, a Biodiversidade foi tratada por Wilson (1997a), como "a totalidade da variação hereditária em formas de vida, em todos os níveis de organização biológica, desde os genes e cromossomos dentro de cada espécie isolada até o próprio espectro de espécies e afinal, no nível mais alto, as comunidades que vivem em ecossistemas como as florestas e lagos." De forma mais pragmática, a Soil and Water Conservation Society (1996), trabalhou o conceito biodiversidade como um indicador da estabilidade relativa de algumas comunidades particulares ou ecossistemas, quando vistas no contexto da "riqueza" de "espécies", e apresentou a importância da biodiversidade, ou a falta dela, para o ambiente natural e para a humanidade, destacando que:

As espécies têm valor intrínseco;

A biodiversidade representa o balanço natural com um ecossistema. A diversidade pode ser reduzida devido a processos naturais de controle, efeitos da qualidade do habitat e declínio da expressão genética;

Ecossistemas simplificados são mais difíceis e ineficientes para se manter. A biodiversidade é reduzida por processos de controle natural interno, necessitando cuidados mais adequados de manejo;

Espécies tem um valor de utilidade para a humanidade. A alimentação, o abrigo, a roupa, a recreação e o tecido social são permeados por relações com as diversas espécies. Um ecossistema alterado e simplificado põe em risco as espécies, limitando nossa oportunidade de nos beneficiarmos delas.

Recomendou ainda, que:

Haja esforços para identificar as várias espécies e o grau de risco que estão sofrendo, para que se possa desenvolver programas de manejo;

Que as agências governamentais e privadas possam priorizar gestões que tenham espécies-bandeiras focando a conservação das espécies, comunidades ou ecossistemas;

Que todos os níveis governamentais estimulem a restauração de habitats e seu enriquecimento através dos meios possíveis;

Que grupos conservacionistas apresentem programas de educação aos seus membros e público em geral, com o objetivo de mostrar as relações entre as espécies e a nossa espécie;

Que os governos federais, estaduais e municipais revejam suas políticas e programas públicos que sejam incompatíveis com a conservação da biodiversidade;

Que haja suporte e alocação de recursos público e privado para sustentar essas recomendações.

Tratando do envolvimento governamental com as questões de biodiversidade, este foi explorado em 1992, no Rio de Janeiro, na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Nesta Conferência o conceito de Biodiversidade ganhou uma expressão sócio-política, em virtude da pressão exercida por um documento que protocolou a Convenção sobre a Diversidade Biológica. Essa Convenção dividiu o mundo em dois blocos: os que recusavam ser signatários do protocolo para sua conservação e manejo adequado e os que defendiam a importância, para os países detentores de maior biodiversidade, do compromisso para com seu "uso sustentável".

O que se constata é que o conceito de biodiversidade difundiu-se rapidamente, e com igual velocidade foi tratado pelos diversos autores, de forma pragmática, ressaltando seu estatuto funcional de utensílio, facilitando as operações técnicas sobre o mundo. Essa postura respondeu pela mediação das necessidades antrópicas "naturais" de cada grupo social, mas não foi suficiente para reduzir as ações antrópicas que vêm comprometendo a existência futura dessa biodiversidade.

Mais recentemente, Burkge (1996a, 1996b) e Batisse (1997) vieram insistindo para a inovação do conceito de biodiversidade, reclamando a introdução de parâmetros culturais da ocupação humana, uma vez que se está tentando reconciliar a sociedade com a natureza.

Diante da área de silêncio conceitual gerado pelas propostas de inovação do conceito de biodiversidade, este ensaio pretende trazer o conceito de biodiversidade para uma análise de sua reconstrução enquanto objeto de uso humano, demonstrando que o tratamento pragmático está lhe embutindo um símbolo sócio-político-econômico (signo-objeto de consumo), e lhe desapropriando de seu signo-social/cultural, fato que dificulta a práxis da inovação conceitual propostas por Burkge (1996a, 1996b) e Batisse (1997).

A proposta de inovação conceitual

Burkge (1996a), apresentou uma preocupação quanto a compreensão das relações entre a diversidade cultural e o uso de recursos naturais, acreditando que havia certa relevância. Essa preocupação deu-se na medida que se observava as várias gerações de grupos culturais diferentes, com socializações diferentes, e suas várias formas de abordar as questões sobre manejo sustentável dos recursos naturais. Este mesmo autor (1996b), ratificou seu posicionamento acrescentando que as culturas são criadas com parâmetros relativos aos recursos naturais de onde vivem, esses parâmetros enriquecem seus valores, que são transmitidos para as futuras gerações. Concluiu, reafirmando a necessidade de se compreender o efeito da diversidade cultural sobre o ambiente natural.

Essa preocupação encontrou eco na comunidade científica, Batisse (1997) se incomodou com a falta de elementos da sociedade humana no conceito de biodiversidade, pois para ele, a conservação da biodiversidade não inclui somente recursos genéticos e proteção de áreas especiais. Esse argumento veio ressaltar a atenção para um emergente estado de necessidade de inovar o conceito. Para tanto, propôs a incorporação do uso racional e a conservação no conceito, buscando o desenvolvimento sustentável. Essa inovação traz em seu contexto a conservação da biodiversidade, incluindo os recursos genéticos, em co-existência com a ocupação humana.

A "nova visão" de estratégias para abordar o conceito de biodiversidade para a construção de parâmetros que balizarão a gestão das reservas de biosfera no Século XXI, vem mostrando inclinações para discutir a preservação e manutenção dos recursos naturais associados aos valores culturais com práticas de manejo, que possam ser respaldadas cientificamente. (Hampson & Reppy, 1997).

A proposta de inovação conceitual de Biodiversidade defendida por Hampson & Reppy (1997), sugerindo a inclusão de um instrumental social e cultural em sua concepção pode estar trazendo um o risco de limitação embutido, que não contribuiria para mudar o estado atual deste conceito como instrumental para a conservação dos recursos naturais. O risco mencionado pode se camuflar nesse processo, pois há uma tendência de se investir em um tratamento hermenêutico dos símbolos que o conceito, no caso da Biodeversidade, traz e assim, não se considera que a identidade cultural pressupõe significados sociais, e a identidade como instrumento de pragmatismo técnico-científico pressupõe significados de objetos de utensílio e sua expropriação individual para o consumo.

Portanto, essa inovação conceitual de biodiversidade deve passar por uma análise de resgate do signo-sócio/cultural do conceito e a compreensão do custo causado pela instalação do atual conceito como signo de valor de troca (signo-consumo).

A Percepção do Símbolo na Biodiversidade como Objeto

A natureza simbólica das relações da cultura com o ambiente conta com um espectro de percepção contido nos indivíduos, em um mundo interior, através de seus órgãos perceptivos e influenciado operacionalmente por seus órgãos efetuadores. Baseado nessa premissa, o ambiente se compõe de dois mundos: perceptivo e efetuante do indivíduo (Nöth, 1996) ou centro nervoso límbico-hipotalâmico (Soulé, 1997). Devido às diferenças específicas de cada grupo cultural, suas diferentes necessidades e perspectivas individuais de mundo, existem tantos ambientes como culturas, pois o indivíduo só pode perceber, dentre as estruturas do "mundo objetivo", aquilo que pode ser percebido em função da estrutura biológica dos receptores e da posição do indivíduo que percebe. (Nöth, 1996) Seguindo esse mesmo raciocínio, Uexküll (1980) contribuiu para a discussão com a citação: "qualquer que seja o sujeito que queiramos escolher no sistema dos animais, sempre encontramos em torno deste um outro ambiente construído que, em todos os pontos, porta traços do sujeito em si".

Assim, os indivíduos e sua cultura são receptores de símbolos do ambiente, modelo que pode ser aplicado ao componente biodiversidade, transmitidos unidirecionalmente, de fora para dentro. Porém, há entre o ambiente e o mundo interior, uma relação de complementaridade: o portador de significação funciona como "estrutura de encaixe" do receptor de significação. Ambiente e mundo interior formam um círculo hermenêutico ecológico, pois o mundo interior já contém um modelo cognitivo de ambiente subjetivo e é, não somente percebido, mas também construído por ele. (Baudrillard, 1995).

A lógica das significações da biodiversidade, quando analisada em sua contingência de forma, de cor, de material, de função e de discurso, ou se é cultural, na sua finalidade estética, se converte em conceito nulo. Não é nada mais do que os diferentes tipos de relações e de significações que vem convergir, contradizer-se, ligar-se sobre ele enquanto tal. Não é nada mais que a lógica escondida que ordena este feixe de relações ao mesmo tempo que o discurso manifesto de sua utilidade para uso imediato pela humanidade oculta sua significação cultural.

Na medida que se vai servindo do conceito de biodiversidade como uma máquina de produzir variações genéticas e estabilizar os ecossistemas, este conceito não se tornará um objeto, e nem será possível considerar suas relações objetivas com o ambiente e a cultura, pois se estará tratando de forma descontextualizada suas funções, ou seja:

Como objeto de investimento, de paixão e de projeção, qualificado pela sua relação total, exclusiva com o sujeito, que assim o tem como seu próprio corpo. Inútil e sublime, o objeto perde então o seu nome comum e designa-se pelo termo Objeto (maiúscula), como um nome próprio genérico. Assim, o gestor não dirá biodiversidade, mas Biodiversidade, que traz o conceito de servir para... (Baudrillard, 1995).

Ou, como objeto especificado pela sua MARCA, carregado de conotações diferenciais de estatuto, de prestígio e de moda. É este o objeto de consumo. Pode ser um vaso, uma estatueta, ou até a biodiversidade. Falando com propriedade, ele não existe, tal como fonema, em lingüística, não tem sentido absoluto. Este objeto não ganha sentido, nem numa relação simbólica com o sujeito, nem numa relação com o mundo (objeto-utensílio); só ganha sentido na diferença com outros objetos, segundo um código de significações hierarquizadas. Só isto, sob pena das piores confusões, define o objeto de consumo. (Baudrillard, 1995).

Biodiversidade e o Valor de Troca Simbólica

Na troca simbólica, o objeto não é objeto: ele é indissociável da relação concreta em que é trocado, do pacto de transferência que encerra entre dois "indivíduos". Não se pode, portanto, autonomizar enquanto tal. Para discutir com propriedade, ele não tem nem valor de uso, nem valor de troca simbólica. É esse o paradoxo do nosso tempo: é simultaneamente arbitrário, pois qualquer objeto, contanto que seja dado, pode significar plenamente a relação. No entanto, desde que é dado, é aquele e não outro. O atual momento histórico é único, especificado pelos indivíduos e pelo momento único da troca. É arbitrário e no entanto, absolutamente singular. (Eco, 1975).

O que constitui o objeto como valor na troca simbólica é o fato de nos separarmos dele para o dar, para o lançar aos pés do outro, aos olhos do outro. É o fato de nos desapossarmos do objeto como de uma parte de nós próprios e que se constitui como significante. O valor de troca simbólica funda sempre, simultaneamente, a presença de dois termos entre si e a sua ausência. Daí a ambivalência de todo o material de troca simbólica.

A biodiversidade é um conceito que traz consigo o signo do objeto que já não é dado e nem trocado: é apropriado, mantido e manipulado pelos sujeitos individuais como signo, quer dizer, como diferença codificada. É ele o objeto de consumo, e é sempre relação social abolida. É possível perceber que tornou-se uma mercadoria com alto grau de opacidade das relações sociais de produção e a realidade da divisão do trabalho, um novo código de signos que regem a lógica social da troca.

A Lógica do Signo Biodiversidade

Quando pontuamos a lógica do signo é importante ressaltar quatro lógicas embutidas: 1. Lógica funcional do valor de uso (lógica das operações práticas) ; 2. Lógica econômica do valor de troca (lógica das equivalências); 3. Lógica de troca simbólica (lógica das ambivalências); 4. Lógica do valor/signo (lógica das diferenças). Porém, somente a última define o território específico do consumo.

Se tomarmos a Biodiversidade como símbolo da relação entre a sociedade e a natureza, é um símbolo único. Não se pode trocá-lo, nem usar outro símbolo. O objeto simbólico é feito para durar e testemunhar pela sua duração e permanência da relação. Tal como ao nível da instrumentabilidade pura, a moda não atua no plano estritamente simbólico.

Se considerarmos a Biodiversidade como um utensílio para a manutenção do ecossistema, ou para o benefício material da sociedade, já não simboliza uma relação. É um objeto não singular, uma mercadoria individual, um signo à vista dos outros. É possível usar outros artifícios da própria ciência, é uma mercadoria que poderá ser substituída. Enfim, entra em um jogo de acessórios na constelação do consumo.

Não é possível pensar a Biodiversidade como objeto de consumo senão a partir do momento em que se muda de objeto. Tal mudança é determinada pela Lei Social, que é a lei da renovação do material distintivo e da inscrição obrigatória dos indivíduos, através da mediação do seu grupo e em função da sua relação com os grupos, na escala de estatuto que é propriamente a ordem social, pois que a aceitação desta hierarquia de signos diferenciais, a interiorização pelo indivíduo dessas normas, desses valores, desses imperativos sociais, constitui a forma decisiva e fundamental do controle social, muito mais que a concordância com normas ideológicas embutidas no conceito-objeto biodiversidade.

Discussão e Conclusão

Partindo dos pressupostos conceituais de biodiversidade, é possível observar a evolução do conceito e seu efeito pragmático, principalmente quando a Soil and Water Conservation Society (1996), citou a importância nacional e internacional do uso político da biodiversidade, enfocando seus usos: industriais, agrícolas, alimentícios como recursos estratégicos, bem como indicador da saúde do ecossistema.

Outro ponto a se ressaltar é a tentativa de justificar a continuidade da biodiversidade enquanto recurso social e político de articulação de poder, usando como artifício de convencimento o atual estado pragmático da ciência para a manipulação de tais recursos, gerando valores e serviços, que podem ser expressos até em termos monetários, essa estratégia, foi apresentada por Ehrenfeld (1997) em termos de premissas tecnológicas e socio-econômicas que tornam inevitável o empobrecimento biológico do mundo. Contrapondo a essa lógica pragmática, Wilson (1997b), ressaltou a importância do símbolo que está embutido nas questões de conservação, quando as diversas culturas foram estruturadas simbolicamente com os recursos da biosfera, e que a perda desses referenciais, simbólico e de prestação social, podem gerar conflitos sociais. Porém, as culturas, principalmente as ocidentais, vem bebendo de um Signo-sócio/cultural construído a partir de um instrumental técnico-científico, o qual pressupõe significados de objetos de utensílio e sua expropriação individual para o consumo, e não como elemento cognitivo. Assim, essa troca simbólica do Signo-objeto/consumo para Signo-sócio/cultural da biodiversidade não corresponderia a uma inovação conceitual, na medida que há um tratamento hermenêutico do símbolo, o que reduziria o próprio Signo-sócio/cultural em Signo-objeto/consumo.

Aproveitando o discurso gerado pela polarização "anti-pragmática", Soulé (1997), acrescentou a questão da motivação como estratégia para dinamizar a conservação da biodiversidade, defendendo que as espécies possuem valores intrínsecos (espirituais/éticos) que devem ser percebidos pela cognição (centro nervoso límbico-hipotalâmico) e expressos através de respostas emocionais. Cobb Jr. (1997), sugeriu que os argumentos fossem tratados de forma que se experimentasse a perda da biodiversidade e os limites que estamos criando para que as futuras gerações possam vivenciá-la.

Porém, não é tão fácil localizar essa perda ao longo da história humana. O que Soulé (1997) e Cobb Jr. (1997) estão propondo pode contribuir para as inovações requeridas por Burkge (1996a, 1996b) e Batisse (1997), tratar a biodiversidade partindo da perda de uma experiência sócio ambiental. Nesse contexto, acredito que a exploração da biodiversidade como um símbolo seria muito significativo, pois é um símbolo que torna mais rica a sociabilidade (social), que está contido entre os valores culturais (cultural) e que há um custo cognitivo gerado por sua perda, gerado por um empobrecimento da experiência de vida. Em outros termos, a experiência de manutenção e/ou reinclusão da biodiversidade, como símbolo e a introdução do Signo-perda , pode fornecer a norma pela qual todos nós somos realmente avaliados e julgados, pela tríade: experencial - analítico - valorativo.

Bibliografia

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