HUMANOS?

Crescemos numa geração estranha, criados de forma machista, por mães e pais que viviam uma geração feminista, tivemos muitas vezes que reeditar nossas crenças e valores, não sabendo que identidade realmente teríamos.

Terá dado certo? A humanidade esta mais correta? Seremos realmente evoluídos ou apenas estamos usando esta porcaria de politicamente corretos como fachada. Sustentáveis? Duvido.

Afastamos o racismo ou demos a ele uma maquiagem polida? Mero verniz, que no fundo só afasta a solução de nos vermos como um todo e não simples e patéticos indivíduos.

Preferia que os preconceitos fossem realmente expurgados e não que classificássemos uns aos outros como afro descendentes, como se fala caucasios descendentes? Ameríndios?? Que coisa mais feia... Somos HUMANODESCENDENTES isto sim devíamos nos esforçar para ser de forma concreta, real e descente. Ética e não julgamento, inclusão real e não apensa tolerância paternalista. Parece que dissemos, não serás mais ofendido por seres de outra estirpe, oras bolas quanto racismo e preconceitos por trás desta visão politicamente correta.

Devemos falar-nos os/as seres humanos vemos a/o humanidade como um/uma só, sem repartir em credos, raça, etnias ou ideologias, risos e continuamos no preconceito.

Precisamos mesmo estudar o genoma pra sabermos que somos idênticos? A natureza a muito nos ensina que se procriamos filhos férteis, então somos iguais, Mas nós a/o tal humanidade temos mania, mania mesmo de hierarquizar, como se a vida de uma alface fosse mais ou menos importante que a vida de uma galinha, vida é vida e até um tomate é um potencial de vida de vários tomateiros.

Mas se nós classificamos até nossos semelhantes imagina se não iríamos dar valores diferentes às vidas da mãe natureza, esta sim uma mãe que olha seu filhos com um olhar de mãe, que sabe a igualdade de todos e nos vê aqui infantis, uma espécie que pelo pouco tempo de existência, já mostrou uma enorme incompetência em ser sustentável e que caminha claramente para a auto-extinção.

Vamos parar de julgar, vamos buscar a inclusão, mesmo cientifica, do que existe mesmo que sem provas, vamos valorizar o amor incondicional e parar de apontar dedos, como armas e sim estender as mãos em afagos infindos, assim talvez aprendamos a existir como uma espécie aprovada.

Guilherme Azambuja
Enviado por Guilherme Azambuja em 11/10/2009
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