ÁS PERIPÉCIAS DO AMOR

 
Nascera numa cidade pequena
e fora morar com os seus pais em algum lugar
do sul do país, e como quem nada
soubesse da vida...

Essa linda menina
era porque não uma flor que começava
a peregrinar pelas ruas, indo de encontro
às peripécias do amor.

Nada era senão por falta de opção,
onde tudo era oriundo de algum sonho
de uma noite cálida de verão.

E como tudo não passava
de fértil imaginação. Hoje aquela menina
que sempre se encontrava presente
em meus sonhos...

Vê-se como uma simples recordação
de tudo que pela vida passara e pra mim ela
simplesmente contara cada uma das suas
interpretações.

Se enquanto tudo se fez ser como a primavera,
sempre bela, como cantada numa qualquer canção...
Que lhes emocionasse e que por vez sempre
fosse oriunda de alguma paixão.

Mas que por muito se mostrava
como um tenebroso Outono que de tão tenebroso
dava taquicardia em qualquer coração.