The After Day
Você ainda acredita na lorota da “metade da laranja”?
Uma mulher quando vai para a cama com um homem do tipo classificado como "pegador", "galinha" e/ou "banana" sabe muito bem o que está levando: não tem nada de real nessa história furada de estar comprando “gato por lebre”. O que acontece, via de regra, é que essa mulher em questão, vai para essa cama com a intenção clara de adaptar esse macho (às vezes nem tão macho assim) às necessidades dela. Esta mulher foi educada para ter a noção de que é dona da “grutinha do prazer” desde a mais tenra infância, e não se faz de rogada para fazer uso deste privilégio da Natureza. Quando essa tática (de mudar o pobre-diabo, que está se achando o tal) deixa de funcionar, vem as tradicionais cantilenas de dama abandonada, enganada e outras que tais.
Homens, por outro lado, que também não são nenhum "santinhos", buscam a "mulher perfeita", caso não encontrem, serve mesmo aquela que é a "bola" (de vez em quando “a bola” é literal mesmo) da vez, praticando a boa e velha máxima machista: já que não tem "tu" vai "tu" mesmo.
Quando se usa de mais seletividade em nossas escolhas e temos suficiente amadurecimento para sabermos o que queremos, em termos de parceiro(a), o processo ocorre com bem menos decepções de ambos os lados. Aí sim, homens e mulheres como partes inteiras (sem essa pieguice de "metade da laranja" se complementam, numa soma saudável.
O resto é conversa de botequim prá "matar" o sono.
Vale do Paraíba, manhã da segunda Sexta-Feira de Junho de 2009
João Bosco (Aprendiz de poeta)