DISTANTES

Havia tanto para se recordar,

Tanto ainda para se viver.

E novamente nos perdemos,

Nas promessas,

No pensar,

Em querer e não saber dizer,

Em não saber o que querer.

Cá estamos novamente;

Perdidos,

Rendidos,

Atados,

Amordaçados.

Não há mais o que se falar,

Nem o que se fazer,

Pelo que mais lutar,

Novamente estamos assim,

Distantes.

Luciano Teixeira
Enviado por Luciano Teixeira em 30/06/2006
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