Contando as horas... Cada segundo no seu galho!

Contando as horas...

Na parede já não há relógios, os minutos e segundos, que nos apontam, despontam como cruéis devassos, nesse ir e vir desenfreado. Há uníssono bate estacas do pendulo, que dependurado em nossas costas, se torna um bibelô necessário.

Coroando os minutos e segundos, somos na mistura encantada, encarnada na tenacidade, e no convexo que nos torna humano, mano de cada um.

Persistente e , cujo dizimo é o que cabe no latifúndio da mesma utopia que norteia, fazendo de um tudo um pouco, de zero a cem, louco de pedra ou puro sábio, zanzando em busca de um por que.

Que se danem as horas, vou chutar o balde e o pé da barraca, na sexta-feira que me torna ou entorna o verdadeiro eu. Do zero a cem, sem nada a te medir, pois na batalha, também tem espaço para beber e tirar, do joelho ou da nascente.

Já que odômetro não para, e não da para zerar. Envergo a canção que me venha a cabeça e peço para descer mais um, seja esse um santo amigo, ou um grau de um alambique qualquer, ou simplesmente o alambrado, e me ponho na banguela, rumo ao pouco tempo que possa ainda restar.

Joseli@lves