distancia multicores
lá estão seus olhos frágeis sorridentes.a mão trêmula que bandeira,substitui a voz,em ânsia e gratidão.uma febre que contagia.
esse quarto pacífico e branco,por onde flutua compaixão,também levita dádivas,suga dúvidas e escorre pecados.
a cada passo em sua direção,se esforça no leito e transpassa emu coração.desonra e glória.estamos quites!
ele abraça o maço como a um irmão de décadas distantes.o abre como uma caixa dos segredos de Deus e os seus.
uma longa tragada,olhos se apertando e um desabafo fino e longo de fumaça.liberdade.seus olhos clareiam.há turbulência e paz.
ele traga com a mesma paixão do beijo da primeira amada,ou,ama com a mesma explosão que suga a fumaça...não faz diferença,há muito tempo,à muito tempo.