FLAGRANTES DAS RUAS IV
Essa eu não testemunhei. Mas confio na pessoa que me contou, citando uma fonte na qual deposito igual confiança. Se o leitor não quiser acreditar, pelo menos poderá comentar dizendo se já viu uma cena destas: Um vice-prefeito (não é ex, não) estava bebendo cerveja e, com o recipiente da bebida não mão, adentrou seu veículo e saiu dirigindo pela cidade.
Isso é bem possível numa cidade em que acontece de tudo. Todos os dias, quando vou ao trabalho (a pé, para fazer um pouco de exercício, economizar combustível e poupar a camada de ozônio), fico estressado com as coisas que vejo nas ruas. É muito absurdo, é muita falta de auto-estima, de instinto de sobrevivência. É muito material para eu colocar no Recanto das Letras.
Isto é que me alivia um pouco: Extravasar meu estresse aqui neste maravilhoso espaço literário. Sou grato ao Recanto das Letras e a todos os leitores que comentam, mesmo que discordem de mim quando digo que o Brasil é uma grande porcaria, uma lata de lixo.