Toque Solitário - II

Eu sempre acredito. Hoje, estou assim, como na música da Zélia Duncan, "num apartamento, perdido na cidade, - aí vai mais uma frase - mais amanhã vai ser muito melhor". Por isso, continuo acreditando.

Hoje também, estou um pouco revoltado. Nesse 13 de julho de 1.998, com a ressaca por que o Brasil perdeu a final da Copa do Mundo para França, um time no mínimo regular. Fiquei muito puto porque essa poderia ser uma seleção inesquecível, como aquela de 70, mais foi ridícula. Culpa das inúmeras bobagens que CBF & o Ricardo Mamata Teixeira, o tal do "gagallo", daquele estelionatário da medicina, dos "nikes" da vida, que fizeram de tudo para seleção ficar na merda. Até falei para um amigo, que se eu fosse dirigente de clube, abriria um processo por perdas & danos contra toda essa raça. Espero que agora enterrem o tal de gagallo de vez, & que dêem um sonoro pé na bunda do Mamata Teixeira. Porque o papel deles & dessa seleção foi simplesmente ridículo. Acho até que, quando esses jogadores voltarem lá para os seus clubes, vão comer a bola & coisa & tal. Na seleção, nada mais eram do que um bando, que se juntou na última hora, aí veio um velho gagá & distribuiu as camisas & mandou a turma para campo. Alguém pode até perguntar se, por acaso eles vencessem, o que nós ganharíamos? Acredito que, acima de tudo, respeito, depois, não dá mais para desvincular a força que o futebol tem dentro da economia, tornando-se assim, um grande gerador de recursos, empregos, etc, etc, etc. Só um idiota não percebe isso. O futebol é também um produto de exportação, representando muitos dividendos, além de ser uma mania nacional, uma festa para todos. E esses escrotos conseguiram estragar toda essa festa por causa de suas ambições, egoísmos, teimosias & mais teimosias. Além de brincar & machucar com os sentimentos de toda uma nação. Sem esse papo besta de pátria de chuteiras. A alegria do povo é uma inerente, chegando até a ser inocente, com as falcatruas de certas personalidades dotadas de um certo poder, obscuro, sujo, medonho, que perverte a ordem & banaliza um esporte tão popular como o futebol. É de dar pena, para não dizer raiva, desse bando de escrotos.

Peixão89

Toque - 1998