MOTE; REFLEXÕES NO ESPELHO
HM Estork CCoelho
HM Estork CCoelho
CONVERSANDO COM O REGATO..
Espelho, espelho meu, eu sei: Este rosto é o meu, este corpo também o conheço tão bem.
Estes traços genuínos, não se perderam, mas já não tem aquele viço
que eu desprendida, não conjecturava, mas que mamã orgulhosa dizia:
Minha carinha de porcelana, branquinha rosadinha, cabelos de raios de sol
Era vaidosíssima essa menina…E mais orgulhosa era, querida mamãe.
Mamães são assim.
Agora? A porcelana rosadinha tem a patine do tempo, a desenhar novos traços, nesse branco
que vem dessa génese revigorante das terras geladas, sequer alterado pelo
ardor das terras de sol quente, havendo marcas, que os anos não amnistiaram,
Aparecem sem pedirem licença….Mas, estou para aqui a falar à toa…vou até ao regato onde nas águas transparentes, me espelho conversando e ele me diz:
És feliz, e não jogues com cismas de quereres maldizer esse teu estado? Que questionas sem razão aparente? Se temperado com doçura! É mais especial, podes creêr.
Essa beleza, onde denotas marcas, e algumas diferenças? É a clara fonte por onde passa a tua vida.
Não podes considerar essa implicância, pois a temperança faz mais, que o passar dos anos.
Podes imaginar água sem nascente? Luz sem amanhecer? Primavera sem renovação?
Outono sem penitência? A que devo a transparência onde te miras? a meu cuidado!
Nada é secreto; vem com o decorrer do tempo, e com o benefício com que te cuidas.
Não culpes apenas o tempo, e aviva o teu juízo, insanas atitudes deixam sequelas…
Prazeres apetecidos, deixam marcas, não mitigues descomedimentos.
Até nem tens muito de que te queixares. Quanto a mim sentiria ,que embora me tome alguma fantasia, me dobrasse o entendimento e amor-próprio, e discernimento me conduziriam.
A vida humana é como as estações, vão deixando alterações, mas há cuidados a ter. Olha, sou o espelho da tua consciência, nasci para a verdade mostrar, e deixa de implicar.
Olha bem para mim, acho que essas coisinhas que tanto abominas, são bem aventuranças, fortuna que não desprezes, e na minha verdade te digo: a beleza transparece da tua alma, podes enfeitar os teus cabelos de rosas, pois ficas linda para o sol te ver. Lembra-te de mamãe, que dizia, que o sol é a alegria e a beleza da vida. Mas ele revigora-se na noite, para no dia resplandecer.
De tta
23~08~09
Espelho, espelho meu, eu sei: Este rosto é o meu, este corpo também o conheço tão bem.
Estes traços genuínos, não se perderam, mas já não tem aquele viço
que eu desprendida, não conjecturava, mas que mamã orgulhosa dizia:
Minha carinha de porcelana, branquinha rosadinha, cabelos de raios de sol
Era vaidosíssima essa menina…E mais orgulhosa era, querida mamãe.
Mamães são assim.
Agora? A porcelana rosadinha tem a patine do tempo, a desenhar novos traços, nesse branco
que vem dessa génese revigorante das terras geladas, sequer alterado pelo
ardor das terras de sol quente, havendo marcas, que os anos não amnistiaram,
Aparecem sem pedirem licença….Mas, estou para aqui a falar à toa…vou até ao regato onde nas águas transparentes, me espelho conversando e ele me diz:
És feliz, e não jogues com cismas de quereres maldizer esse teu estado? Que questionas sem razão aparente? Se temperado com doçura! É mais especial, podes creêr.
Essa beleza, onde denotas marcas, e algumas diferenças? É a clara fonte por onde passa a tua vida.
Não podes considerar essa implicância, pois a temperança faz mais, que o passar dos anos.
Podes imaginar água sem nascente? Luz sem amanhecer? Primavera sem renovação?
Outono sem penitência? A que devo a transparência onde te miras? a meu cuidado!
Nada é secreto; vem com o decorrer do tempo, e com o benefício com que te cuidas.
Não culpes apenas o tempo, e aviva o teu juízo, insanas atitudes deixam sequelas…
Prazeres apetecidos, deixam marcas, não mitigues descomedimentos.
Até nem tens muito de que te queixares. Quanto a mim sentiria ,que embora me tome alguma fantasia, me dobrasse o entendimento e amor-próprio, e discernimento me conduziriam.
A vida humana é como as estações, vão deixando alterações, mas há cuidados a ter. Olha, sou o espelho da tua consciência, nasci para a verdade mostrar, e deixa de implicar.
Olha bem para mim, acho que essas coisinhas que tanto abominas, são bem aventuranças, fortuna que não desprezes, e na minha verdade te digo: a beleza transparece da tua alma, podes enfeitar os teus cabelos de rosas, pois ficas linda para o sol te ver. Lembra-te de mamãe, que dizia, que o sol é a alegria e a beleza da vida. Mas ele revigora-se na noite, para no dia resplandecer.
De tta
23~08~09