LIBERDADE
Quero jogar para o lado as minhas sandálias.
Catar gravetos e no meio da areia armar uma fogueira.
Quando as labaredas se fortalecerem quero dançar diante dela.
Dançar descalça até ficar sonsa.
Quero me embriagar com a alegria de poder dançar livremente.
No meio da noite quero me sentar diante das brasas e olhar.
Olhar o céu pontilhado de estrelas.
Sentir a friagem da noite e deixar a pele arrepiada
sem intenções de me agasalhar.
O sereno a cair...
Deixar-me ficar...
até uma manhã nascendo poder assistir.
Soninha