BOLO DE CARNE - 19 linhas
É um dos textos do meu livro Gauche, lançado em 2004 pela ed. Litteris, que dá título ao meu e-livro, publicado recentemente aqui no Recanto. Pois é...gripes suínas da vida.
BOLO DE CARNE
Acredito piamente que nós humanos não passamos de bolos de carne pensantes. É isso que somos: Bolos de Carne. Temos que beber água para hidratar, se não hidratar, nem esperma tem para fecundar e gerar outros bolinhos de carne. Suamos, evacuamos quase tudo o que comemos; eliminamos líquidos, somos úmidos, se não tomarmos banho cheiramos muito mal.
Dependemos do ar para respirar, dependemos da terra, dependemos uns dos outros, senão morremos. Somos muito dependentes uns dos outros. Catástrofes podem nos matar. Melhores chances teremos de sobreviver em grupo se nenhuma epidemia transmitida por outros grupos de bolos de carne nos aniquilar e vinda de seres infinitesimais, aos quais nem damos importância, porque não os vemos, mas são infinitamente mais poderosos do que nós.
Somos uma porcaria. Esqueletos cercados de sangue e carne, parentes (distantes, mas parentes) dos vermes, das bactérias... Somos só isso...
Por outro lado, muito mais complexo do que esta declaração, somos sublimes quando verdadeiramente cordiais e, pensando bem, o corpo humano, o bolo de carne, é um milagre, onde cada pedacinho tem sua função e trabalha a favor de todo conjunto, na mais perfeita sinergia. Aí é que pensamos ( bolos de carne pensantes): como há algo divino, algo de divindade na existência de todo ser habitante do planeta!
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Escutem meus áudios musicais! Beijos
É um dos textos do meu livro Gauche, lançado em 2004 pela ed. Litteris, que dá título ao meu e-livro, publicado recentemente aqui no Recanto. Pois é...gripes suínas da vida.
BOLO DE CARNE
Acredito piamente que nós humanos não passamos de bolos de carne pensantes. É isso que somos: Bolos de Carne. Temos que beber água para hidratar, se não hidratar, nem esperma tem para fecundar e gerar outros bolinhos de carne. Suamos, evacuamos quase tudo o que comemos; eliminamos líquidos, somos úmidos, se não tomarmos banho cheiramos muito mal.
Dependemos do ar para respirar, dependemos da terra, dependemos uns dos outros, senão morremos. Somos muito dependentes uns dos outros. Catástrofes podem nos matar. Melhores chances teremos de sobreviver em grupo se nenhuma epidemia transmitida por outros grupos de bolos de carne nos aniquilar e vinda de seres infinitesimais, aos quais nem damos importância, porque não os vemos, mas são infinitamente mais poderosos do que nós.
Somos uma porcaria. Esqueletos cercados de sangue e carne, parentes (distantes, mas parentes) dos vermes, das bactérias... Somos só isso...
Por outro lado, muito mais complexo do que esta declaração, somos sublimes quando verdadeiramente cordiais e, pensando bem, o corpo humano, o bolo de carne, é um milagre, onde cada pedacinho tem sua função e trabalha a favor de todo conjunto, na mais perfeita sinergia. Aí é que pensamos ( bolos de carne pensantes): como há algo divino, algo de divindade na existência de todo ser habitante do planeta!
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