Feira livre!

Se o sol não veio, vem a chuva, que lava corpo e alma e o chão que pisa, e a cabeça que pensa, ou assim pensa que funciona, ou funcionou até agora.

É dia ou noite, quimera oculta em cada eu, que pulsa, no caldo destilado. E se o álcool é gel, cabem as mãos que se aglomerem, que se emancipem ligeiras, sabe-se lá para onde, pegarem uma ‘garapa’ com pastel de feira, estendida na rua inteira, ou algo mais no percurso.

Deixo o embalo na emoção da semana e sendo sexta ou sábado, o que vier, virando a mesa, nessa vida de feiras. E aqueço, essas mesmas que digitam,se agitam, gesticularem e acenarem o caminho das linhas. E navegarem soltas...

E qual vai ser a de hoje? O que vier a cabeça, a feira é livre, e moderninha, tem até xepa no final.