FORMIDÁVEL
O incenso da fumaça azul
E o respirar profundo, também
Havia cobras turvas
No frescor da claridade
E o céu era magoado, talvez
Mas essa névoa que voava preenchia um vazio
Era do respirar um penetrante
E tão puro perfume
Que nos cachos os minutos se aprofundavam
Pelos cabelos de anjo que me inebriaram
Quem diria... um mar de suspiros
Eram flores tais caprichos
Safiras que via em teu pescoço
Dançavam como loucas
Encantando e embalando
O mais precioso passaporte
Aquele que selou
A nossa sorte