MANOÉIS, JOAQUINS, ANTÓNIOS E MARIAS
Eu pensava que aquela história de que em Portugal só existem MANOÉIS, JOAQUINS, ANTÓNIOS E MARIAS era uma "brincadâira". Pois estava eu a "escutaire" uma rádio de lá, e no programa estava acontecendo um INQUÉRITO (enquete ou pesquisa no idioma deles) sobre o seguinte assunto: Viajar de avião em pé, a preço reduzido. Eu tinha enviado um "e-mâil" pedindo que o locutor me mandasse um alô.
Três Manoéis ligaram, um logo após o outro. Um deles não concordou em "viajaire" a pé. O quarto ouvinte era um Joaquim. Depois foi a vez de Maria. O engraçado é que depois de Maria, o locutor mandou um abraço para ANTÓNIO MOURA. Adivinha quem é! Sou eu, que vos escrevo!
Tem um ditado popular que diz: Boca falou...
Eu paguei! Mas eu gosto de ser ANTÔNIO FERNANDO. E o leitor já percebeu que eu adotei o acento agudo no primeiro "O" de ANTÓNIO, em homenagem à língua reformada, que aceita, no Brasil as duas formas (com acento agudo ou circunflexo).
E gosto muito da rádio de Portugal que me mandou o alô. Sou chegado a músicas "regadas" a bandolim. Os fados de Portugal sempre têm um bandolim a "acompanhaire".
Aproveito para confessar outros gostos musicais "estranhos": Harpa paraguaia (Luis Bordon), guitarra havaiana (Poly); e trompete (Hino Nacional e outros, além da música Il Silenzio).
Pra completar, sou fã do Roberto Leal e da Amália Rodrigues, ambos cantores de fados portugueses.