O Best Seller de Sarney...atos secretos.
O homem é um animal bom, a sociedade é que o corrompe. Esta é a tese de Rousseau, também de outros filósofos. Todo os homem ao crescer em grupos sede a coerção social e passa praticar a corrupção, o jeito racional para atingir os fins desejados, pelos meios que lhe é cobrado para se igualar à maioria.
Na literatura há poucos exemplos de literatos corruptos. Um que me é bem clara a biografia é Francis Bacon, que apesar de filósofo era também político; talvez por isso, se evidencie a sua corrupção mais do que a sua obra. Temos agora no senado um caso crasso de um pseudo literato, envolvido até o pescoço em imoral corrupção. Todavia não é nenhum segredo que isso ocorra com todos os grandes líderes de um país como o Brasil. Surgiu uma discussão entre os letrados, psicólogos e jornalistas, para se descobrir se todo mundo é corrupto. Vi dois grandes nomes da literatura brasileira em um debate na CBN, onde ambos permitiam a ideia de que sim, todo mundo é corrupto em seu campo de ação. Na discussão, porém, citaram uma frase antiga, que afirma que todo poder corrompe. É claro que o poder corrompe, e um poder supremo além de corromper tiraniza.
A educação seria o instrumento para exterminar a cultura dos coronéis da arcaica política que ainda se pratica aos olhos de uma opinião pública que é privada dos seus direitos de opinar.
Graças aos deuses da literatura que como escritor, o não nobre senador e ex-presidente da república não passa de um “nanico.” (Não querendo fazer analogia com a outra trupe de assaltabancos.) O mesmo escritor nunca será lembrado por seu oficio ficcional e sim pelo estrago que causou à moral da administração pública. Devo ainda ressaltar que do senhor Sarney lembraremos apenas de uma obra, que não é prima e sim neta. Sua obra-prima será sempre o Best Seller: atos secretos.