Na fita métrica
Não meço linhas que adule a sexta, que poderia vir a ser segunda noutra escala qualquer. Meço as horas que vão delineando nossa existência. Fugaz?
Há renascimentos, no amanhecer interconectado, onde soam bips a nos movimentar. São assim, homens e máquinas, juntos, na coexistência (parece filme?).
Nas engrenagens que nos movimentam, há de ter um botão pause, já que são os dias lógicos, movimentos mecânicos, e alma.. essa sim é Felicidade, é a atmosfera e não depende de fatos ou circunstâncias, ainda que utópica e enigmática.
Se vamos renascer, há de ser alegre, e na fita métrica itinerante de nós mesmos, há sempre se ter um dia ou um instante. Puro, único ou compartilhado, onde nos sentimos, nós mesmos, longe de máquinas e “algumas lógicas”, e nos tornamos somente, homens e mulheres, num eterna comemoração ... ! Tim tim!