Considerações sobre o desuso da comunicação
Não falar é muito bom, não falar implica na incerteza de dizer tudo o que se pensa. Prática e versa sobre a teoria do nada foi em vão, e onde é que fica essa sensação grande de tanto e tal vazio?
Se torna mister propor que a cnv se estabeleça como ícone de sentidos. Escrever e ler palavras se torna de suma importância, figura como extensão da fala. Reitera a perspicácia e paciência de continuar sendo a mesma poetisa que se estabeleceu aqui em mim há tanto e tanto tempo. Sublimando a experiência, eu sigo em frente, mencionando os versos internos externando o sentir oriundo do resquício mais profundo do eu individual e pertencente a mim mesma. Compreende?
Resumindo, é tudo uma propagação da charada shakespeariana: se você disser meu nome, não sou mais... Meandros para falar e exprimir a mesma coisa. Fútil sensação de eclipsar-me no meio de tudo isso que existe por aí e por aqui. Lama que se apodera de tudo e inunda o corpo da imundície do descaso. Não é nada prático e nem tampouco funciona tanta oblongação sobre o mesmo caso. Surge no fundo da alma um canoro extensivo na propagação do material com o imaterial... Reticências aos milhares pulsando indagações na mais ínfima verdade, vontade notória estabelecendo rumos desusados.
Ser tão grande numa peça tão pequena ou ser mínima num espaço maior do que tudo o que conheço. Questiona-me essa subjetividade. Ser tão ser no sertão lancinante, escaldante, reduz o máximo ao mínimo propositalmente.
Realmente entende?