Templo Sagrado II
Por: Egídio Garcia Coelho
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Templo Sagrado II
Aqui chamo a atenção para o fato de sermos eternos e que estamos acumulando informações colhidas ao longo de nossas existências e que nosso SER está no planeta submetido a viver num corpo físico. Este corpo está carregado de limitações e sofrendo influências das mais diversas como: Meio ambiente, cultura, religião, política, etc.
Interesses maiores de nossas lideranças mundiais nos fazem esquecer que dispomos de forças capazes de transcender a todas as limitações e controles que nos impõem. Vez por outra somos testemunhas de "milagres" que surpreendem a ciência, mas se eventualmente, colocarem em risco o domínio a que somos submetidos, são disparados através da mídia, atrativos que neutralizam a importância que um milagre deveria representar para a humanidade. Porém, se levássemos em conta que, só o fato de estarmos vivos, já é um milagre, poderíamos nos desligar de tantas influências externas, passando a dar mais atenção ao nosso mundo interior.
Bem no fundo temos o poder da criação! A revelação da verdade e a razão da nossa existência está a nossa disposição, bastando que, com humildade e disciplina, passássemos a dedicar parte do nosso tempo para nós mesmos, com muita persistência e treinamentos contínuos, para alcançarmos a possibilidade de silenciar nossa mente que é escrava dos nossos egos. Chegaríamos então a conhecer a divindade que habita em nós na permanente manutenção da nossa vida. (I COR 3,16-19)
Poderíamos ter consciência de que somos um Templo Sagrado e diante dessa realidade, como deuses embrionários, passaríamos a nos valorizar mais, tendo noção do que pode fazer o verdadeiro AMOR. O AMOR INCONDICIONAL que está livre de competição e de cobranças.
Da forma superficial que nos induzem a viver, jamais tiraríamos informações e experiências capazes de nos levar a níveis de reflexão com profundidade e seriedade que um Templo Sagrado exige. O que é Sagrado é Santo! E o que sempre nos convenceram é de que nossas fragilidades, nos impedem de alcançar um desenvolvimento tão nobre.
Desde crianças somos treinados para vivermos na superficialidade. No entanto, sentimos dentro de nós a inquietude do nosso espírito a busca de respostas e alternativas para fugir do controle. Tal controle é tão forte que se fugimos dos padrões convencionados pela maioria, ficamos isolados ou podemos ser perseguidos para que nossa irreverência seja neutralizada.
Nossa criatividade precisa então ser aperfeiçoada para driblarmos tal controle e a melhor receita é, ação discreta! Devemos silenciar nosso verbo e partir para a prática do que colhemos com nossa experiência de vida, ouvindo nossa voz interior e agindo com disciplina e determinação no cotidiano, levando uma vida exemplar, carregada de pureza de intenções.
Temos primeiro que vencer o medo da crítica. Pois mesmo discretos, passaremos a ser alvo de observações. Seremos por certo, escarnecidos e taxados de conservadores, quadrados, beatos ou outros predicados que nos desqualificariam do convívio normal com os que se sentem atualizados e não se deram conta de que estão sendo manipulados há milênios.
O fato de termos consciência de que estamos agindo de forma diferente e deixando de encarar a vida com superficialidade, não nos faz superiores a ninguém. Daí a necessidade da humildade para evitarmos confrontos e em muitos casos, aceitarmos naturalmente as críticas, sem que nossa defesa seja acionada para enaltecer nosso ponto de vista. Enquanto sentirmos a necessidade de defesa, estaremos ainda distantes da independência dos nossos egos que buscam constante alimentação, nos levando a competir.
Nossos egos precisam ser vencidos para que tal estado seja alcançado. Somente em nosso interior e em harmonia com nossa Divindade, encontraremos a receita para driblarmos de forma eficiente um sistema tão bem elaborado para manipulação da massa humana.
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