Sexta a Domingo...

A semana é cospe fogo, na goela rascante dos alevinos que se arrastam. Toma-se o rumo, na odisséia, pois a sina é luta, e nos resta viver!

A sexta-feira é dos filhos destes que a julguem varonil. Trocando os pés e palavras, abro os braços, para guerreiras mães, desses espalhados filhos, que na labuta estremecem os quatro cantos.

Não há, sem as mesmas, peões, reis ou mesmo rainhas, no enxadrezado dia a dia rebuscado, e que as adjetive ou adule. E não há valor, ao presente, domingos , segundas ou sextas, em que me vejo de pé, me encontrando na paradoxal rotina da vida, para atribuir.

A essas mães gentil, muitas sextas, muitos brindes e a certeza, de que o dia, nunca será o mesmo, os domingos serão sempre mágicos, e dedicados aos ombros e caras barbados, pois sois filhos teu, nessa emaranhada rotina de ir e de vir.