TÃO POUCO e CALADA NA MADRUGADA

TÃO POUCO

Nessa hora bastaria

o silêncio de seus afagos,

o sossego,

o aconchego de seus braços.

Se sua ternura me vestisse a pele,

eu não me sentiria assim

tão nua,

sem chão.

Nessa hora bastaria

um colo sem perguntas,

um abraço

sem cobranças...

Só um pouquinho de esperança

e confiança

para alimentar

meu lado criança.

Rosemeri Vieira Tunala

CALADA NA MADRUGADA

Também não pergunte-me o porquê,

mas neste momento

como gostaria de estar

ao teu lado.

Propiciando-lhe todos

os aconchegos solicitados.

Que fossem os meus braços

o berço desta ternura,

e que dos meus lábios

os beijos, cobertor

da tua alma nua,

e que neste sem chão,

a tua pele não de frio

começasse a se arripiar

sem ver o tempo passar,

e nas asas da imaginação

nas nuvens pudesse estar.

Pois é !

Não faltaria o cafuné.

Como criança no berço

corpo e coração a balançar.

No silêncio de anjos, o acalanto

das canções de ninar.

Feche os olhos.....

Se prepare...

Estou ciente...

A Deus pedirei o poder de onipresente,

e que nunca a desempare.

Sem perguntas no dia

fizestes a tua aposta

e esta poesia

ofereço-lhe como resposta.

Rs t...

Rio das Ostras 17 de Abril de 2009 03:32 hs

Obrigado Rose por poder abrigar na minha escrivaninha o que não considero TÃO POUCO.Risos