VELAS E LENÇOIS BRANCOS

Já que a janela se abriu

quero confessar-te que :

te amo hoje bem mais

e bem menos que amanhã.

Intrigante, perspicaz inteligente.

Me engana que eu gosto.

Bem mais claro o dia

se tudo dito em forma de poesia.

No mar das incertezas,

mudo coração que navega ,

calado neste amor profundo.

E você que não diz nada.

Direção sendo mostrada.

Do atalaia .

Terra firme !

Voam gaivotas anjos

sobre solos morenos

e os trigueirais.

Minha vida uma estrada

nas entrelinhas

cercada de jardins.

Chegou a hora de florir.

Onze horas , Margaridas

Crisântemos , Lírios

Rosas , Tulipas, Carmins.

Cercadas de Bem me quer.

Segredo , de que tens medo ?

Das íris dos teus olhos arco

com tudo que digo.

Lençóis branco floridos pétalas

sem as cores do dono da chuva.

Aponta, apronta, aporta.

Palavras e âncoras jogadas

para um amor mais que declarado

ejanelas mais que escancaradas.

Rs t....

Rio das Ostras 7 de Março de 2009 03 :03 hs