De repente o prazer por uma alimentação saudável é substituida pelo
    pânico.
    Simplesmente a mente passar a sussurrar coisas terríveis e os olhos
    ficam num estado de cegueira permanente.
    Você se olha no espelho mas esta ausente de si mesma.
    Tudo que consegue enxergar é uma imagem distorcida.
    A princípio negação, como admitir algo que você acredita piamente
    que não esta acontecendo.
    Você esta ali com sua mente dizendo coisas dolorosas e horríveis
    sobre seu corpo e de tal forma você se ve assim.
    Dos jejuns intermináveis ao ataque por comida uma única sensação
    culpa.
    E o corpo começa a definhar, a perder sua essência mas o fantasma
    grita sem piedade as loucuras mais diabólicas.
    Fragilidade, topor e a razão é apenas um fraguemento da sensação
    de vazio e incompreensão.
    O corpo se torna uma ameaça enorme, os pensamentos são obsessivos-
    compulsivos ditando ações inesclupulosas.
    A busca alucinada pela boa forma se torna um ritual penoso e doloroso.
    Dos vomitos ao laxantes, das lágrimas ao desespero o único desejo se
    livrar da visão horrenda do corpo que assusta e amendronta.
    E assim os dias prosseguem alimentando a obsessão, diluindo esperanças
    Anorexia nervosa, um mal que não escolhe condição sócio- ecônomica.
    A cura, um passo de cada vez, sempre vigilante, sempre com disciplina.
    Somente o tratamento medico auxiliado com seções periodicas com
    psicologos e psiquiatras podem devolver o bem estar e o prazer de
    se alimentar.
    Não existe remedio especifico para a cura da Anorexia- Nervosa, os
    medicamentos vem atenuar os sintomas depressivos, ansiedades, obs-
    sões, mas necessita do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar
    médica.
    Mas quando você aceita que a situação a qual vive foge aos parametros
    normais é a chance de retornar ao caminho, se reequilibrar e recomeçar
    uma nova vida.
                                     camomilla hassan
    
   
CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 23/02/2009
Reeditado em 23/02/2009
Código do texto: T1453938
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