O Primeiro Escalão do Universo
A Santíssima Trindade
A Divindade apresenta-se nas Escrituras Sagradas da civilização judaico-cristã como sendo composta por três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Essas pessoas têm funções diferentes no Governo Divino. Ao Pai é reservada a tarefa da criação; o Filho é responsável pela salvação; o Espírito Santo consola as pessoas, e é por isso que existe a expressão Espírito Santo Paráclito.
É claro que o Criador teve ajuda de outra pessoa, pois disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Mas a tarefa principal do Pai é criar. Ao Filho, que deve ter ajudado na criação, coube uma missão muito dolorosa: Aproximar-se dos homens, como embaixador do céu na terra, fazer-se homem, esvaziar-se da divindade humilhar-se até a morte, na cruz humilhante, destinada aos piores bandidos de Israel.
O Espírito Santo parece a mais universal das três Pessoas Divinas. Está presente em tudo. Está em nós todos, como disse o apóstolo Paulo: “Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”
O governo de Deus enviou uma pessoa divina até os humanos, para que os humanos subam até os céus como pessoas divinas. Jesus Cristo disse o que devemos fazer para entrar no reino divino.
O seu manual de instruções está escrito no evangelho de Mateus, e é conhecido como o Sermão da Montanha. A respeito desse pequeno livro Gandhi disse que se toda a literatura ocidental se perdesse e restasse apenas ele, nada estaria perdido.
Essa segunda Pessoa da Divindade cumpriu brilhantemente a tarefa de resgatar os humanos. Deixou um belo código de ética. E ainda foi embora com duas promessas: Estar conosco todos os dias, até o fim, e enviar o Espírito Consolador, para continuar nos ensinado. Essa segunda promessa ele começou a cumprir por ocasião da primeira festa de Pentecostes após sua volta ao céu.
Texto concluído em 15 de fevereiro de 2009.