VÍNCULOS
Não me perguntem se sou feliz.
Eu só quero sair por aí cantando – sorrindo – amando – vivendo... Chorando, também, porque as lágrimas muitas vezes lavam os males que aninham na alma. Andar, viajar, voar... Sair desse tédio que definha o ânimo e que sufoca minha vontade de viver.
Encantos, a gente encontra muitos pela vida e por um certo tempo acredita até que a felicidade é possível... Basta um pequeno senão para mudar tudo: A felicidade passa a ser “ave passageira, que voa horizontes no coração de poucos seres...”
Não me venham novamente com perguntas.
Essas indagações que varrem o espírito, questionando as possibilidades múltiplas de uma vida de diálogos aparentes.
Máscaras, tenho-as usado pela minha vida inteira. Cansei... Agora quero ser eu, esse ser fraco, egoísta, passível de erros e de pecados, mas original, autêntico e real!
Não me passem informações sigilosas...
Não me contem segredos, pois por nunca gostar deles, jamais os guardei em lugar algum...
Ah, por essa minha existência toda tenho bebido do veneno das ingratidões, que, insidiosas apagam o sorriso da alma. Outras vezes, são lâminas sutis que ferem fundo o coração da gente.
Aprendi que são estreitos e raros os caminhos da retidão e da verdade. São deveras, cativantes e inúmeras, as tentações que nos atraem para o outro lado...
A vida, malgrado as paixões, deve ser vivida com prazer e com alegria. É dádiva, é presente, é o hoje, é o agora, que nos faz para sempre, caminhantes eternos nas sendas da luz e do amor.
(imagem: "Windfall", Ângela Salazar)
Vinhedo, 12 de fevereiro de 2009.
Não me perguntem se sou feliz.
Eu só quero sair por aí cantando – sorrindo – amando – vivendo... Chorando, também, porque as lágrimas muitas vezes lavam os males que aninham na alma. Andar, viajar, voar... Sair desse tédio que definha o ânimo e que sufoca minha vontade de viver.
Encantos, a gente encontra muitos pela vida e por um certo tempo acredita até que a felicidade é possível... Basta um pequeno senão para mudar tudo: A felicidade passa a ser “ave passageira, que voa horizontes no coração de poucos seres...”
Não me venham novamente com perguntas.
Essas indagações que varrem o espírito, questionando as possibilidades múltiplas de uma vida de diálogos aparentes.
Máscaras, tenho-as usado pela minha vida inteira. Cansei... Agora quero ser eu, esse ser fraco, egoísta, passível de erros e de pecados, mas original, autêntico e real!
Não me passem informações sigilosas...
Não me contem segredos, pois por nunca gostar deles, jamais os guardei em lugar algum...
Ah, por essa minha existência toda tenho bebido do veneno das ingratidões, que, insidiosas apagam o sorriso da alma. Outras vezes, são lâminas sutis que ferem fundo o coração da gente.
Aprendi que são estreitos e raros os caminhos da retidão e da verdade. São deveras, cativantes e inúmeras, as tentações que nos atraem para o outro lado...
A vida, malgrado as paixões, deve ser vivida com prazer e com alegria. É dádiva, é presente, é o hoje, é o agora, que nos faz para sempre, caminhantes eternos nas sendas da luz e do amor.
(imagem: "Windfall", Ângela Salazar)
Vinhedo, 12 de fevereiro de 2009.