SERIA A MORTE O ESTÁGIO FINAL DA NOSSA EVOLUÇÃO?
Questionamentos.
Como saber?
Se tudo o que sabemos nos foi introjetado na infância e, na maioria das vezes, sob a metodologia do terror místico, e tudo como se fosse uma verdade revelada, pois assim foi como ocorreu e disso temos toda a certeza, e agora ficamos prejudicados sem saber com certeza científica a verdade natural das coisas.
As chamadas verdades reveladas seriam reveladas por quem e a quem?
As lendas, os mitos, os contos, os causos, enfim as superstições também funcionam assim, os nossos ancestrais vinham nos contando com tanta convicção que hoje, ainda temos certo temor em não acreditar naquilo que nos foi inoculado ou introjetado como verdadeiro.
Deve-se acrescentar também que, uma mentira contada muitas vezes e sem que haja uma contestação firme, essa mesma mentira passa a ser uma verdade, isso se deve ao tratamento metodológico que foi empregado durante o transcurso da vida, chamado de o “tratamento homeopático”, uma inocente lavagem cerebral que nos cega para a verdade.
Aqui nos deparamos com um grande dilema da humanidade, porque as grandes verdades das nossas próprias vidas assim como nos foi ensinada, dizem que ficam residindo no oculto ou nos chamados mistérios.
Confesso sem escrúpulos de consciência e de forma cética e agnóstica que, os mistérios e ou os ocultos inexistem, o que na verdade existe é a nossa falta de percepção.
Mas para sermos mais verdadeiros, devo dizer que os grandes questionamentos da vida, estão todos apenas alicerçados na diversidade das questionáveis crenças.
Não sei se alguém já se atinou para esse detalhe, que é o seguinte: Quando não há evidências fortes e prováveis, assim nos resta tão somente a areia movediça da crença, pois se sabe perfeitamente que a crença é uma convicção sem evidência.
Acrescente-se que a crença é genuinamente um estado emocional, portanto, ficamos prejudicados em provar alguma coisa por meio dela.
O ser humano desde que nasce é bombardeado com várias crenças, na verdade, todas habitando o mundo do oculto, do transcendental, do maravilhoso e do misterioso, lógico está que nenhuma delas, por mais dogmatizada e por mais verdadeira que seja ou que se arvore como tal, apresenta algum resquício de evidência da verdade.
Sabemos que ninguém aceita o evento “morte”, mas ela é uma necessidade natural, pois estamos geneticamente programados para a extinção, só não sabemos quando esse evento vai ocorrer.
Seria a morte um sono sem sonho, ou um mergulho na escuridão do nada?
Os espíritas afirmam com inquestionável convicção de que após essa vida existe outra vida, e que para traz da nossa existencialidade existe um rosário de vidas passadas.
Afirmam também os Kardecistas que se pode falar com o espírito de gente que já morreu, sendo que esse “de cujus ou falecido” está habitando outro mundo numa outra dimensão.
Se realmente estão habitando outra dimensão e se são seres inteligentes, por que não nos deixam vestígios convincentes da sua nova morada ou, algo que possa ser submetido a um exame científico?
É de se estranhar que esse evento anímico ou espírita ocorra somente entre eles, e que a ciência e ou os cientistas ainda não tomaram o devido conhecimento desse fenômeno, pois ele geralmente ocorre às portas fechadas.
Bom, os católicos também acreditam em santos, mas não acreditam nos espíritos comunicantes dos Kardecistas, é notável o aparecimento de santas, cada uma com o nome alusivo ao local onde apareceu principalmente a “Virgem Maria”.
Pois somente os católicos acreditam nesses fenômenos, geralmente essas aparições se fazem através das santas que aparecem, preferencialmente, para crianças ou idosos, mas tudo em locais desertos ou em grutas silvestres e ou abandonadas.
Também aqui devemos perguntar por que esses santos (as) que, supostamente nos visitam freqüentemente não nos mostram o lugar de onde vieram e também por que não nos deixam vestígios sólidos de sua existência?
Não seria de se perguntar se todas essas ocorrências de espíritos ou santas, não estariam somente no inconsciente dos videntes ou médiuns, pois se sabe cientificamente que a nossa mente é capaz de produzir sensações e figuras móveis e falantes através das alucinações.
Dizem que certas pessoas com algum grau de paranormalidade (alucinação), elas, sem terem domínio do que ocorre, projetam no espaço a figura contida que baila em suas mentes.
Acredito que tanto os espíritas como os católicos, embora antagonistas, estejam operando apenas baseados na duvidosa crença, pois a convicção deles não é fortalecida por uma evidência e, aquelas que eles supostamente produzem, não suportam a um exame crítico cientifico elementar, sendo então simplesmente consideradas fraudes ou pura e simples alucinações.
Ou, na melhor das hipóteses, são as alucinações tidas como verdadeiras, por falta de conhecimento, fato que, as religiões abusam da boa fé e da ignorância dos seus adeptos.
É muito comum, principalmente na órbita católica, autenticar-se uma alucinação como se fosse um fato real, quando a pessoa passiva dessas alucinações, a bem da verdade, deveria ser apenas objeto de um estudo ou de um tratamento psicanalítico.
O ser humano, eu não sei se por uma limitação intelectual ou por efeito de um fanatismo cego, sempre tende em acreditar em eventos imponderáveis, na verdade, parece que a mente gosta dessas delícias, alimentando-se com o extraordinário e o transcendental que ela mesma cria.
A humanidade durante o seu curso evolutivo que é uma característica inerente à matéria, e durante esse processo gradual e milenar, teve que se conciliar apenas com a fé, pois a ciência é ainda uma moça muito jovem, e foi com ela que os demônios e os gênios que lhes atormentavam foram exorcizados à luz da verdade científica.
Por isso se diz que, à medida que a ciência avança com a sua experiência científica, cética por excelência, gradualmente diminui o território de Deus.
Devemos considerar ainda que a ciência, por ser adolescente no mundo científico, é natural e lógico que ainda esteja debutando no palco das grandes verdades que a natureza ama esconder.
Por isso é que se diz que, o que conhecemos é ainda uma pálida e pequena gota, diante do imenso oceano que ainda está para ser conhecido.
Seria a morte o estágio final da evolução?
Bom, na natureza, assim dizem os biólogos, os naturalistas e os astrofísicos que, a regra é a extinção, quando a sobrevivência é apenas uma exceção.
Existe naturalmente uma reciclagem da matéria e nós como somos evidentemente formados de pura matéria, estamos sujeito ao ciclo do nascer, viver e morrer.
Na Bíblia, exatamente no livro do Gênesis diz textualmente o seguinte: “Com o suor de teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo, pois dele foste tirado. Pois tu és pó e ao pó tornarás” – Gênesis cap. 3 v.19; depois disso o tal livro não acrescenta mais nada.
Entretanto, o que houve depois disso é responsabilidade total das religiões institucionalizadas, que enxertaram os livros sagrados com as suas “verdades reveladas”.
E o que nos chama mais a atenção é que, cada uma tem uma versão da pós-morte, tudo ao gosto da sua “teologia” blandiciosa que, na verdade, não se trata de teologia, mas sim de um teologismo eclesiástico tendencioso, com a finalidade apenas de acomodar os seus interesses.
Afirmam alguns estudiosos que atualmente e para os séculos futuros, a humanidade se preocupará e terá como foco principal para as suas vidas, simplesmente, o “foco espiritual”.
Aqui não quer inferir a existência de um espírito assim como pensam os Kardecistas, mas sim a questão da completude existencial do indivíduo, que será o próximo caminho a trilhar na senda incoercível da evolução.
É uma necessidade inconsciente de todo ser humano irmanar-se aos seus semelhantes, não por uma questão de religiosidade ou crença, mas sim lutando por uma melhor convivência exercendo um trato social digno de seres racionais.
Falando em melhor convivência e melhor trato social, lembremos que o Nazareno já havia preconizado esse valor, para nortear melhor o destino humano em: “Amar ao próximo como a si mesmo”.
Mas também devemos lembrar que não haverá recompensa pós-morte por isso, a recompensa seria a boa vivência aqui mesmo durante o período do nascer, viver e morrer.
Como dizem certos psicanalistas, a eternidade é apenas um desejo exacerbado do “Ego”, evidentemente somos racionais e, portanto, sabemos perfeitamente que o prazer é blandicioso com a matéria e muito bem recebido pelo ego, daí é lógico pretender projetar essas benesses da vida material para a pós-morte.
É extremamente curioso que ainda não tivemos a grata notícia de uma ressurreição, fato que por si mesmo nos traria noticias do além, e nos tiraria o pesado fardo de estarmos envolvidos com essa possibilidade presa tão somente pela crença.
Dizem os Evangelhos dos Cristãos que houve sim, a ressurreição de alguns patrocinada por Jesus, mas é bom lembrar que os estudiosos nos alertam tratar-se apenas de metáforas.
Bom, as metáforas devem ser entendidas com conotação, isso quer dizer que devemos focar a mensagem pretendida pelo autor, e não com denotação como fazem os Cristãos, pois a denotação nos leva ligeiramente ao erro de entender a mensagem como um fato real.
Talvez um dia, a ciência descubra uma nova heurística e nos prove realmente com fatos inquestionáveis, se a morte seria ou não o estágio final da evolução, e assim, nos tiraria do mar duvidoso das crenças.
Questionamentos.
Como saber?
Se tudo o que sabemos nos foi introjetado na infância e, na maioria das vezes, sob a metodologia do terror místico, e tudo como se fosse uma verdade revelada, pois assim foi como ocorreu e disso temos toda a certeza, e agora ficamos prejudicados sem saber com certeza científica a verdade natural das coisas.
As chamadas verdades reveladas seriam reveladas por quem e a quem?
As lendas, os mitos, os contos, os causos, enfim as superstições também funcionam assim, os nossos ancestrais vinham nos contando com tanta convicção que hoje, ainda temos certo temor em não acreditar naquilo que nos foi inoculado ou introjetado como verdadeiro.
Deve-se acrescentar também que, uma mentira contada muitas vezes e sem que haja uma contestação firme, essa mesma mentira passa a ser uma verdade, isso se deve ao tratamento metodológico que foi empregado durante o transcurso da vida, chamado de o “tratamento homeopático”, uma inocente lavagem cerebral que nos cega para a verdade.
Aqui nos deparamos com um grande dilema da humanidade, porque as grandes verdades das nossas próprias vidas assim como nos foi ensinada, dizem que ficam residindo no oculto ou nos chamados mistérios.
Confesso sem escrúpulos de consciência e de forma cética e agnóstica que, os mistérios e ou os ocultos inexistem, o que na verdade existe é a nossa falta de percepção.
Mas para sermos mais verdadeiros, devo dizer que os grandes questionamentos da vida, estão todos apenas alicerçados na diversidade das questionáveis crenças.
Não sei se alguém já se atinou para esse detalhe, que é o seguinte: Quando não há evidências fortes e prováveis, assim nos resta tão somente a areia movediça da crença, pois se sabe perfeitamente que a crença é uma convicção sem evidência.
Acrescente-se que a crença é genuinamente um estado emocional, portanto, ficamos prejudicados em provar alguma coisa por meio dela.
O ser humano desde que nasce é bombardeado com várias crenças, na verdade, todas habitando o mundo do oculto, do transcendental, do maravilhoso e do misterioso, lógico está que nenhuma delas, por mais dogmatizada e por mais verdadeira que seja ou que se arvore como tal, apresenta algum resquício de evidência da verdade.
Sabemos que ninguém aceita o evento “morte”, mas ela é uma necessidade natural, pois estamos geneticamente programados para a extinção, só não sabemos quando esse evento vai ocorrer.
Seria a morte um sono sem sonho, ou um mergulho na escuridão do nada?
Os espíritas afirmam com inquestionável convicção de que após essa vida existe outra vida, e que para traz da nossa existencialidade existe um rosário de vidas passadas.
Afirmam também os Kardecistas que se pode falar com o espírito de gente que já morreu, sendo que esse “de cujus ou falecido” está habitando outro mundo numa outra dimensão.
Se realmente estão habitando outra dimensão e se são seres inteligentes, por que não nos deixam vestígios convincentes da sua nova morada ou, algo que possa ser submetido a um exame científico?
É de se estranhar que esse evento anímico ou espírita ocorra somente entre eles, e que a ciência e ou os cientistas ainda não tomaram o devido conhecimento desse fenômeno, pois ele geralmente ocorre às portas fechadas.
Bom, os católicos também acreditam em santos, mas não acreditam nos espíritos comunicantes dos Kardecistas, é notável o aparecimento de santas, cada uma com o nome alusivo ao local onde apareceu principalmente a “Virgem Maria”.
Pois somente os católicos acreditam nesses fenômenos, geralmente essas aparições se fazem através das santas que aparecem, preferencialmente, para crianças ou idosos, mas tudo em locais desertos ou em grutas silvestres e ou abandonadas.
Também aqui devemos perguntar por que esses santos (as) que, supostamente nos visitam freqüentemente não nos mostram o lugar de onde vieram e também por que não nos deixam vestígios sólidos de sua existência?
Não seria de se perguntar se todas essas ocorrências de espíritos ou santas, não estariam somente no inconsciente dos videntes ou médiuns, pois se sabe cientificamente que a nossa mente é capaz de produzir sensações e figuras móveis e falantes através das alucinações.
Dizem que certas pessoas com algum grau de paranormalidade (alucinação), elas, sem terem domínio do que ocorre, projetam no espaço a figura contida que baila em suas mentes.
Acredito que tanto os espíritas como os católicos, embora antagonistas, estejam operando apenas baseados na duvidosa crença, pois a convicção deles não é fortalecida por uma evidência e, aquelas que eles supostamente produzem, não suportam a um exame crítico cientifico elementar, sendo então simplesmente consideradas fraudes ou pura e simples alucinações.
Ou, na melhor das hipóteses, são as alucinações tidas como verdadeiras, por falta de conhecimento, fato que, as religiões abusam da boa fé e da ignorância dos seus adeptos.
É muito comum, principalmente na órbita católica, autenticar-se uma alucinação como se fosse um fato real, quando a pessoa passiva dessas alucinações, a bem da verdade, deveria ser apenas objeto de um estudo ou de um tratamento psicanalítico.
O ser humano, eu não sei se por uma limitação intelectual ou por efeito de um fanatismo cego, sempre tende em acreditar em eventos imponderáveis, na verdade, parece que a mente gosta dessas delícias, alimentando-se com o extraordinário e o transcendental que ela mesma cria.
A humanidade durante o seu curso evolutivo que é uma característica inerente à matéria, e durante esse processo gradual e milenar, teve que se conciliar apenas com a fé, pois a ciência é ainda uma moça muito jovem, e foi com ela que os demônios e os gênios que lhes atormentavam foram exorcizados à luz da verdade científica.
Por isso se diz que, à medida que a ciência avança com a sua experiência científica, cética por excelência, gradualmente diminui o território de Deus.
Devemos considerar ainda que a ciência, por ser adolescente no mundo científico, é natural e lógico que ainda esteja debutando no palco das grandes verdades que a natureza ama esconder.
Por isso é que se diz que, o que conhecemos é ainda uma pálida e pequena gota, diante do imenso oceano que ainda está para ser conhecido.
Seria a morte o estágio final da evolução?
Bom, na natureza, assim dizem os biólogos, os naturalistas e os astrofísicos que, a regra é a extinção, quando a sobrevivência é apenas uma exceção.
Existe naturalmente uma reciclagem da matéria e nós como somos evidentemente formados de pura matéria, estamos sujeito ao ciclo do nascer, viver e morrer.
Na Bíblia, exatamente no livro do Gênesis diz textualmente o seguinte: “Com o suor de teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo, pois dele foste tirado. Pois tu és pó e ao pó tornarás” – Gênesis cap. 3 v.19; depois disso o tal livro não acrescenta mais nada.
Entretanto, o que houve depois disso é responsabilidade total das religiões institucionalizadas, que enxertaram os livros sagrados com as suas “verdades reveladas”.
E o que nos chama mais a atenção é que, cada uma tem uma versão da pós-morte, tudo ao gosto da sua “teologia” blandiciosa que, na verdade, não se trata de teologia, mas sim de um teologismo eclesiástico tendencioso, com a finalidade apenas de acomodar os seus interesses.
Afirmam alguns estudiosos que atualmente e para os séculos futuros, a humanidade se preocupará e terá como foco principal para as suas vidas, simplesmente, o “foco espiritual”.
Aqui não quer inferir a existência de um espírito assim como pensam os Kardecistas, mas sim a questão da completude existencial do indivíduo, que será o próximo caminho a trilhar na senda incoercível da evolução.
É uma necessidade inconsciente de todo ser humano irmanar-se aos seus semelhantes, não por uma questão de religiosidade ou crença, mas sim lutando por uma melhor convivência exercendo um trato social digno de seres racionais.
Falando em melhor convivência e melhor trato social, lembremos que o Nazareno já havia preconizado esse valor, para nortear melhor o destino humano em: “Amar ao próximo como a si mesmo”.
Mas também devemos lembrar que não haverá recompensa pós-morte por isso, a recompensa seria a boa vivência aqui mesmo durante o período do nascer, viver e morrer.
Como dizem certos psicanalistas, a eternidade é apenas um desejo exacerbado do “Ego”, evidentemente somos racionais e, portanto, sabemos perfeitamente que o prazer é blandicioso com a matéria e muito bem recebido pelo ego, daí é lógico pretender projetar essas benesses da vida material para a pós-morte.
É extremamente curioso que ainda não tivemos a grata notícia de uma ressurreição, fato que por si mesmo nos traria noticias do além, e nos tiraria o pesado fardo de estarmos envolvidos com essa possibilidade presa tão somente pela crença.
Dizem os Evangelhos dos Cristãos que houve sim, a ressurreição de alguns patrocinada por Jesus, mas é bom lembrar que os estudiosos nos alertam tratar-se apenas de metáforas.
Bom, as metáforas devem ser entendidas com conotação, isso quer dizer que devemos focar a mensagem pretendida pelo autor, e não com denotação como fazem os Cristãos, pois a denotação nos leva ligeiramente ao erro de entender a mensagem como um fato real.
Talvez um dia, a ciência descubra uma nova heurística e nos prove realmente com fatos inquestionáveis, se a morte seria ou não o estágio final da evolução, e assim, nos tiraria do mar duvidoso das crenças.