Pelo meio

Cai a noite, descubro meu rosto disfarçando minha insensatez.

Tudo é falso... Ninguém percebe minha embriaguez.

Minha alma se desnuda cobrando de quem é a culpa, por não se tentar outra vez.

Ficamos, cada qual, em seu próprio canto, esperando a chuva passar.

Ficamos, cada qual, cegos em sua alma, sabendo que o tempo não voltará.

Não houve vencedores nesta luta e derrotados fomos por nós mesmos

Que por falta de coragem...Vivemos, nossas vidas, pelo meio.

Li Vaz
Enviado por Li Vaz em 24/01/2009
Código do texto: T1401678
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