Pelo meio
Cai a noite, descubro meu rosto disfarçando minha insensatez.
Tudo é falso... Ninguém percebe minha embriaguez.
Minha alma se desnuda cobrando de quem é a culpa, por não se tentar outra vez.
Ficamos, cada qual, em seu próprio canto, esperando a chuva passar.
Ficamos, cada qual, cegos em sua alma, sabendo que o tempo não voltará.
Não houve vencedores nesta luta e derrotados fomos por nós mesmos
Que por falta de coragem...Vivemos, nossas vidas, pelo meio.