AnôniMassa 3
_ Sentadas...
_ O quê?...
_ Lá, diante do caos, estão as pedras... Nem ouviram a água chegando...
_ Do que falas?... Da rua?... O que tu sabes dela...
Passos... Saltos... Ir?
Nas nuvens das pernas bambas, nenhum passo pode ser falho...
_ Quem disse isso!?... Silêncio... Há mais alguém aqui...
_ Há pedras escorregadias... Cuidado!...
Vento sopra... Cabelos soltos, frio...
Ufa! Foi por pouco... Nem fale. O que poderíamos fazer de diferente?... Saltar em cada quadro... Brincadeira de criança!... Não se iluda... Sou redondo.
_ Ah! Essas paredes precisam de tinta... Colorida! Vou chamuscar de vermelho e madeira...
Temperar com amarelo queimado e... Um toque breve... De musgo!... Perfeita!...
_Tu ouviste o rádio?... Seis horas. Fico aflita...
Nada interrompe... Apenas o assobio.
_ Que tanto ele avisa?... Isso me deixa desesperada... O que tanto ele avisa...!?
Quinta-feira... Foi assim. Seis horas... E pronto!... Aflição.
_ Localizo os dias por ele... As horas? Não conto. Definitivamente, não conto horas... Elas se repetem... Não há muita criatividade, nas horas... Todos os dias... 24 horas e pouquinhos, para resolver as questões dos bissextos...
Vinte e cinco minutos de silêncio...
_ Que coisa!...
_ O quê?... Fala ou eu morro...
_ Sabias que hoje é sexta...!?
Olhares entrelaçados... Bocas entreabertas... Mãos ao longo das faces... Espanto!
_ Mexa-se!... Saia daí... Hoje, é sexta!!!... Corra! Corra!... O trem...
_ Nunca pegamos o trem...
Na quinta, quem sabe...
Trouxas recolocadas ao chão em nevoeiro...
Bocas entreabertas... Mãos nas faces... Risos soltos...
_ Volte! Volta e meia... Seis horas!... Faça Quinta, por favor! (grita esperançosa...)
_ Ele não volta... Não me canse com isso... Estou a olhar as pedras agitadas...
_ Um, dois... Três, quatro... Feijão no prato...
_ Pare!... O que queres, afinal?... Defina-me...
_ Definir-te... Em outra oportunidade... Adeus!
_ Vá... Hoje, não é quinta-feira... Que o assobio te encontre no caminho...
Silêncio... Mão na face, suspiro...
13:14
_ Sentadas...
_ O quê?...
_ Lá, diante do caos, estão as pedras... Nem ouviram a água chegando...
_ Do que falas?... Da rua?... O que tu sabes dela...
Passos... Saltos... Ir?
Nas nuvens das pernas bambas, nenhum passo pode ser falho...
_ Quem disse isso!?... Silêncio... Há mais alguém aqui...
_ Há pedras escorregadias... Cuidado!...
Vento sopra... Cabelos soltos, frio...
Ufa! Foi por pouco... Nem fale. O que poderíamos fazer de diferente?... Saltar em cada quadro... Brincadeira de criança!... Não se iluda... Sou redondo.
_ Ah! Essas paredes precisam de tinta... Colorida! Vou chamuscar de vermelho e madeira...
Temperar com amarelo queimado e... Um toque breve... De musgo!... Perfeita!...
_Tu ouviste o rádio?... Seis horas. Fico aflita...
Nada interrompe... Apenas o assobio.
_ Que tanto ele avisa?... Isso me deixa desesperada... O que tanto ele avisa...!?
Quinta-feira... Foi assim. Seis horas... E pronto!... Aflição.
_ Localizo os dias por ele... As horas? Não conto. Definitivamente, não conto horas... Elas se repetem... Não há muita criatividade, nas horas... Todos os dias... 24 horas e pouquinhos, para resolver as questões dos bissextos...
Vinte e cinco minutos de silêncio...
_ Que coisa!...
_ O quê?... Fala ou eu morro...
_ Sabias que hoje é sexta...!?
Olhares entrelaçados... Bocas entreabertas... Mãos ao longo das faces... Espanto!
_ Mexa-se!... Saia daí... Hoje, é sexta!!!... Corra! Corra!... O trem...
_ Nunca pegamos o trem...
Na quinta, quem sabe...
Trouxas recolocadas ao chão em nevoeiro...
Bocas entreabertas... Mãos nas faces... Risos soltos...
_ Volte! Volta e meia... Seis horas!... Faça Quinta, por favor! (grita esperançosa...)
_ Ele não volta... Não me canse com isso... Estou a olhar as pedras agitadas...
_ Um, dois... Três, quatro... Feijão no prato...
_ Pare!... O que queres, afinal?... Defina-me...
_ Definir-te... Em outra oportunidade... Adeus!
_ Vá... Hoje, não é quinta-feira... Que o assobio te encontre no caminho...
Silêncio... Mão na face, suspiro...
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