O LIMITE FAZ O CIDADÃO
A família célula mater da sociedade, é a oficina sagrada onde se opera, entre o amor, e o respeito dos pais todas as virtudes, e onde se amolda o caráter que é a feição d’alma.
O que se adquire na infância, pelo exemplo dos pais e professores éticos, leva-se pela vida afora.
A construção de limites na educação dos filhos repercute em todos os setores da vida. Perceptível quando chega a fase de escolaridade. Mesmo com toda abertura que hoje se verifica tanto por parte da família quanto da escola, por certo, o limite revela-se no comportamento do ser.
Oxalá, estas instituições despertassem com toda força a retomar as rédeas da educação, instrução e orientação dos jovens em uma grande parceria! Pouco adianta uma ou outra de forma isolada. Mesmo porque a mudança do planeta Terra será através do trabalho da família e da educação.
Pais e educadores sensíveis, com poder de diálogo, conseguem encorajar, incentivar e orientar crianças e jovens para um comportamento maduro, responsável e ajustado. Assim os filhos-alunos adquirem autoconfiança, auto-estima e satisfação no que fazem.
Dessa forma chega a hora de discutir com eles sobre o desejo de satisfação imediata e os limites que a vida impõe. Com isso aprende-se a autocontrolar os impulsos. Construir limites na educação dos jovens sem constrangimento é compartilhar, integrar, acolher, negociar sem perder a autonomia.
O que faz um filho, um aluno infeliz? É sentir-se rejeitado, inferiorizado, desprezado, levar pancadas por qualquer coisa, briga dos pais, intolerância... Deixam marcas dolorosas na personalidade.
A criança e o jovem mal-educado de hoje, será o desajustado de amanhã. Os delinqüentes saem dos lares desestruturados. Se quisermos uma vida melhor, exaltemos o amor, o respeito a solidariedade, tolerância e a ética.