O QUÊ E COMO AVALIAR?
Não é suficiente diante de tanta informação que brota a todo instante de uma sociedade globalizada e altamente informatizada, dizermos que os moldes de avaliação até então utilizados pelos nossos professores ainda continuam suficientes e que avaliam melhor o desempenho de nossos alunos quanto aos desafios da educação.
Nossos alunos não podem mais serem considerados máquinas registradoras de informações apenas, uma vez que as informações recebidas são altamente mutantes e acompanham a rápida evolução mundial ante a globalização.
Enquanto professores, devemos buscar maneiras novas de ensinar, precisamos ser conscientes do verdadeiro papel da educação, que muito mais que darmos informações prontas e formalizadas, precisamos nos adaptar às mudanças rápidas de conceitos antigos e obsoletos.
Nossas escolas precisam ser muito mais que mesas e cadeiras, mas ambientes de formação e essa formação deve ser multidisciplinar e amplificada.
Não podemos mais fazer nossos alunos apenas se alimentarem ou se alienarem apenas com conceitos pré-fabricados – precisamos levá-los a uma viagem ao conhecimento – conhecimento esse que deve formar cidadãos críticos e participantes, cidadãos capazes de modificar e se modificarem.
À partir dessa colocação, precisamos reformular nossas avaliações e descobri novos caminhos para conduzirmos nossa prática educacional de maneira a garantirmos a potencialização do saber transmitido e a transformação da informação em um saber formador, crítico e suficiente para mudar um antigo e viciado modo de pensar.
Assim, em novos rumos, nossa Educação poderá assumir de fato sua função não meramente de formar números, mas de garantir a cidadania e a responsabilidade social.
Somos nós, na qualidade de professores que estamos à frente dessa nova empreitada, para isso devemos ter consciência de que somos os capitães dessa nau que se lança em mar aberto.
Michele Oiveira Pereira em www.educacaoeinclusao.blogspot.com