Assim caminhamos...
Ando pelas ruas a observar.
Carros passando em alta velocidade,
Pessoas correndo de um lado para o outro,
Apressados,preocupados com o horário.
Ando vagarosamente percebendo o cinzento céu.
Céu este que um dia já fora azul.
Agora está manchado com a sujeira humana.
Talvez não tenha como apagar,
Pois o costume é maior que o desejo de mudar.
Sabemos que viemos formados por costumes.
Mudar estes é o mesmo que apunhalar facas.
Diariamente pessoas correm,
Como formigas tontas por um evenenamento,
Um veneno chamado dinheiro.
Por isso a maioria,
Nunca repara a árvore da esquina da rua,
Nunca sorri para um doente de rua,
Nunca recebe um afeto de ninguém.
Vive em função do dinheiro,
Esquecendo-se da própria existência.
Assim o planeta gira,
Morrendo aos poucos,
Isolado,massacrado pela ambição humana.
E isto pode aniquilar a humanidade de uma vez!