TER OLHOS E NÃO VER.

Houve um tempo, em que a minha percepção, de Deus, era tão ínfima, que me deixava distante Dele. Eu cria... Sempre cri, ser Ele o Deus, que habita no céu, que tem todo o poder, sobre todos os seres, e todas as coisas.
Nunca me senti atraída, por um
"deus materializado", e, muitas coisas que a minha família fazia, segundo a sua fé... Não satisfazia a minha alma.
Eu tinha a consciência, de que éramos filhos de Deus, nascidos segundo a sua semelhança ( só depois, entendi o sentido metafórico de "semelhança de Deus"... mais coerente, do que crermos, em uma  semelhança com primatas) , Como me achava correta, e que, simplesmente por não matar, não roubar, nem desejar mal ao próximo... (será que não? Às vezes, não desejamos que Deus, faça justiça sobre alguém que nos feriu?) o meu lugar não poderia ser outro, senão o céu!
Minha fé se resumia em ir à missa aos domingos, e isso, me dava a segurança do dever cumprido, e santidade. Ignorava a Palavra, não sabia manejá-la, poderia alguém dizer, que Ester, foi a mulher que virou uma estátua de sal, ao olhar para trás, eu não contestaria, nem teria como afirmar, ser uma metáfora... Não tinha conhecimento. Ora, como pode o filho desconhecer o que é do pai, e dizer-se filho? Assim, era eu. Teologicamente falando, a Palavra de Deus, é incontestável, é o Testamento Vivo do nosso Deus, e como filhos, temos não só que conhecê-la, mas, esforçar-nos em praticá-la. Certo é, que pode alguém argumentar: Como crer no que não vejo? A minha resposta é: Não vejo o vento, não posso pegá-lo, mas sei que "ele é real"; pode ainda alguém dizer: Não o vejo... Mas, posso senti-lo... O Senhor Jesus, depois de ter sido crucificado, apareceu aos seus discípulos e diante da incredulidade de Tomé, Ele disse: "Porque me viste Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram" ( Jo 20:29). 
Nós temos "O tesouro", que excede a todos quantos, possamos ter conhecimento neste mundo... "O Deus Vivo,"  habitando em cada um dos que são seus; à dádiva infinita, de plena comunhão com Sua pessoa, o gozo das bênçãos espirituais, e tantas outras, por sua infinita misericórdia.



 
No amor de Cristo:

EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 30/09/2008
Reeditado em 16/08/2015
Código do texto: T1204657
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