Carta Engarrafada e Atirada aos Sete Mares

Não me canse. Esse é o meu apelo àqueles que me cercam.

Não que todos sejam enfadonhos... porém, é preciso mais.

Por que todos os dias tenho que ouvir as mesmas reclamações? E (pasmem!) não vejo nem uma só, nem umazinha atitude diferenciada.

Para com isso, gente! Nada mais desmotivador que uma presença incrédula.

Sem contar a infinitude de frases feitas com que sou banhada diariamente.

É só cair na besteira de perguntar: "E aí, td bom?!" e lá vem... "É, vai indo né..." "Não tem outro jeito né?!" "Se tivesse bom eu não estaria aqui"...

POXA! Poucos percebem, mas isso acaba com qualquer ânimo. Se continuarem minando suas próprias energias, descobrirão que não há nada a ser feito.

Soa ridículo, pois há TUDO a ser feito. Mas fechando as portas jamais poderemos enxergar além dos nossos limites (imaginários).

Se não está bom, a culpa é sua. Desculpe a sinceridade.

Coloque a mão (de preferência as duas) na massa e verá como tudo, até mesmo as coisas que já aparentam estar enraizadas naquela redundante situação de sempre se transformam.

Pare um segundo de ser previsível e ganhará novas visões.

Para alçar vôo, nada mais eficaz que detonar o mau-humor e o comodismo.

Paloma de Faria
Enviado por Paloma de Faria em 30/09/2008
Reeditado em 30/09/2008
Código do texto: T1204295
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