AMAR NÃO SOFRER

Ninguém mais sábio que Jesus. Profundo conhecedor da psique humana, a qual Ele conhecia a fonte das causas reais do sofrimento.

Se sofrermos é porque ainda não aprendemos a controlar e conduzir o amor para nossa psique. O que Jesus humilde e sabiamente soube fazer. Também não analisamos que os que nos causam sofrimentos, decepção angustia... Sofrem de escassez de amor. Daí, Jesus recomendar sempre aos discípulos e a toda humanidade que amasse como Ele amou. E que reconhecia os discípulos por muito se amarem.

Nós quando sabemos alguma coisa ou nos reconhecemos inteligentes e se não temos humildade, subimos nos saltos, humilhamos os outros e não tem quem nos faça descer. Só o bendito sofrimento tira a trave dos nossos olhos. É certo que tudo retorna. E não pudemos esquecer que o trabalho de Jesus, embora sutil, foi em torno de libertar as mentes encarceradas. Trabalhou com as parábolas para ser entendido. Haja vista o Sermão da Montanha. Mesmo assim...

Ele sabia das nossas dificuldades de perceber os esconderijos psicológicos que edificamos como métodos de defesa e dos inúmeros papéis e jogos que cultivamos inconscientemente para não assumir responsabilidades.

As armadilhas do ego, as presunções da ilusão, as dependências e inseguranças podem ser identificadas com clareza se examinarmos com atenção nossos limites, fazendo auto-observação da vida em nós e fora de nós. Não pudemos esquecer que somos uma individualidade e que cada ser está num determinado estágio evolutivo, conduzindo-se agora com o melhor de si mesmo. Ontem vivíamos nas cavernas. Hoje avançando na senda do bem para não sofrer. Logo, não devemos exigir amor de ninguém; mas dar boas razões para receber amor.

Mesmo porque a oscilação entre o pólo positivo e o negativo e o conhecimento que temos dessa oscilação é que chamamos amor. Os pólos positivos estão impregnados de amor. E o amor exige um distanciamento que possibilite ver o outro como a individualidade que é.

Todos nós estamos vinculados a fatores de situações pretéritas que incluem nossas atitudes de defesa, negação e distorções de certos aspectos importantes da vida, sedimentados em nossa memória biológica e psicológica. Por isso julgamos, sofremos de escassez de amor e vivemos sempre, sempre em busca.

Julgar, medir e sentenciar os outros, significa não ter bom senso. Na vida só é válido e possível o autojulgamento. Julgando estamos nos condenando. As idéias retrógradas estreitam nossa personalidade. Ficamos na pequenez.

Nossa concepção ético moral está baseada na noção adquirida em nossas experiências domésticas, sociais, religiosa e escolar. Das quais nos servimos para nos defender e proteger nossos valores sagrados que nos servem de sustentáculo.

Olha quão grande é a responsabilidade dessas instituições! Hoje todas desfalcadas, rotas.

Temos nós que fazer a reforma íntima até onde conseguimos nos perceber, porque o que não está consciente em nós dificilmente consegue mudar. É a cegueira mental.

Amar e ser feliz não é uma questão de estar sozinho ou acompanhado, mas, buscar modelo de comportamento e padrão de emoções. Se vivermos em consonância com os outros. Acreditando que cada um é uma individualidade e capaz, amamos e não sofremos.

Os regenerados são aqueles que notaram que não podem modificar o mundo dos outros, mas, apenas o seu. Regenerados são os reabilitados à luz das verdades externas, para amar e não sofrer. O amor hipnotizado pelas imperfeições conduz ao sofrimento.

Portanto, se ama alguém o solte!

Se ele voltar, ele é seu e sempre foi.

Se ele não voltar, nunca foi seu.

Não sofra, interiorize-se.

Será que sabemos amar?

Com o nosso amor sabemos amparar o próximo?

Já estamos em condições de ajudar o planeta Terra para entrar em regeneração?

Eloina Lima
Enviado por Eloina Lima em 27/09/2008
Código do texto: T1200011
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.