Complexidades da Alternância
A capacidade de um pensamento, seja ele pequeno ou grande, podem nos levar as muitas conclusões. Ou, não levar a nenhuma conclusão.
Quanto mais se lê filosofia, ou quanto mais se busca em teorias filosóficas entender a mística de um pensamento diferenciado sobre a vida e/ou a morte, mais há um apego ao próprio conceito.
Sempre seremos incompletos quanto a nossa própria vida e completamente ignorantes quanto a nossa morte. Graças a isto é que buscamos entre todas as possibilidades a que melhor nos encaixaria em um sistema já estabelecido e imposto como o certo. Não faça ou faça. Não vá ou vá. Não fique ou fique. Não aceite ou aceite. Não viva ou viva.
Há de se convir que o espaço seja o mesmo. As épocas é que transitariam dentro desse espaço. E nós, os mutantes, preenchemos esse espaço por algumas décadas com a finalidade de buscar entender porque nos encaixamos ou não, dentro desse espaço privilegiado.
Tudo muito frio e linear ou tudo muito passional e intenso. O estar na vida é uma incógnita deliciosamente atrativa e é por isto que há um apego quase que insano a ela.
Na verdade todos buscam entender o porquê, de nesse momento, existirem. Nem antes e nem depois, mas agora.
Friedrich Nietzsche disse:
”Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar.
Onde leva? Não perguntes, segue-o!”
E René Descartes disse:
“Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos.”
E é de tanto pensar e de tanto buscar entender a complexidade da vida que encontrei o meu conceito:
- Viver é extrapolar, seguidamente, qualquer conceito.