Obrigado

O patamar que se ergue, o olhar que mira tristonho, porém firme.

A voz dura, no dia duro... às vezes desesperada... às vezes culpada.

Os dias escritos não descritos, porque a dor nunca pôde ser completamente compreendida, por ninguém... por nenhum.

Turbilhão de pensamentos... tristes... desesperados... infiéis... inatos. Ah meu Deus, cabeça que lateja, ritmo frenético... a noite... a madrugada... não saber o que fazer, não acordar! Não quero acordar! Não quero pensar!

Onde a sua voz, seu carinho, nosso encontro? Onde a tranquilidade da nossa proximidade, aquela que sempre sonhamos, a espiritual?

Onde o que me restava de equilíbrio?

Onde o seu?

Onde a cumplicidade de poder falar com você... ah eu tive medo de falar com você... medo de não ser aceito, bem aceito, pelo meu amor! E sei que fiz isso e todo o resto a você também.

Mas...

Um abraço! Um olhar! Um coração batendo! Dois dias e meio de retorno à dor, mas de carinho inesperado!

Amor, eu não esperava que você fosse capaz. Achei que se eu perdesse o controle, você não me aceitaria mais. E me enganei... você me mostrou de novo o que é ser aquela pessoa que chamo pelo nome carinhoso... você é ela novamente... e não vou ser eu que vou deixá-la subir no patamar e me olhar daquele jeito!

Só tenho uma coisa a lhe dizer sobre a confiança que coloca em mim novamente: obrigado!

Obrigado pelo seu amor...

VAHARA
Enviado por VAHARA em 30/08/2008
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