CARTAS PARA A GUEIXA SAYURI - A CHEGADA
"Cada ponto destes céus turbulentos
É tempestuoso... Carnes e ventos
Refletem o dorso dos lamentos
D´alma dentro de nós mortais
Cantai aos rochedos! Cantai!
Vestir-se em plumas... veloz
Lufadas de vento boroeste...Atroz
Mágicas do cais
Donde partem todas as almas...
E nada é tão demais"...
A Chegada... esta língua que nada me fala
Estes sons e vozes que sofram do nada...
Marcado a ferro, como um reles animal
Sem doce brisa, apenas o véu do sal...
Temo ao Senhor, mas sei será invão...
Castigado meu dorso será... sem perdão
Morrer..
Morrer?! Dádiva de mim tomada
Saqueada, desvirginada
Esperança vã
Quimera Pagã...
Perdoai-me Senhor...
mas não sei o que me espera...
Nos barcos da vida, sou naufrago de alma
e rogo-Te...apenas a espada...
Para o além... Amém!
"AO PASSADO... LEMBRANÇAS DE UM TEMPLÁRIO"...
Cartas de Argus Cruxis em 1.169
Uma "Carta memória" de sua chegada para Sayuri Sakamoto