O NOVO EDUCADOR
Faz o bem a ti mesmo
ajudando o outro.
Na atual conjuntura, o educador não pode ter uma postura de neutralidade. Mas, explorar as contradições de comportamento que surgem no meio educativo. Com toda leveza possível para não correr riscos. Senão o mesmismo tende a se manter.
Para esse compromisso não existe fórmula pronta. O melhor é escutar a intuição que nunca falha.
Convém ressaltar que em oposição ao velho hábito de atribuir notas ruins a traumas psicológicos, falta de interesse ou pura e simples malandragem, devem-se chamar os pais orientá-los para que encaminhe o filho a um neurologista e daí seguir a orientação médica. E às vezes uma conversa acolhedora, elegante, amiga, respeitosa e recheada de bons sentimentos resolve.
Os jovens, na maioria das vezes, padecem de disfunções leves, suficientes para interferir na capacidade de aprender e no comportamento. A mais comum é o déficit de atenção, que dificulta a concentração e é possível tratar com medicamentos, orientação psicológica, psicopedagógica e exercícios para ativar as funções cerebrais.
Inteligência se aprende e essa capacidade pode ser alimentada com trabalhos à base de palavras cruzadas, carta enigmática, números escondidos, problemas orais, caça palavras, pintura, produção de textos, teatro, oficinas...
Tratar a dislexia que afeta a criança (dificuldade com a leitura), seguida da disgrafia (dificuldade de se expressar) é tarefa de muita paciência e conhecimento na área. Inteligência é a capacidade de penetrar na percepção das coisas. Se o aluno não consegue fazer esse exercício, ocorre a indisciplina.
O novo educador é aquele que se recusa ao imobilismo, é o que abre mão do poder e dá espaço à autonomia dialogada e que é reconhecida pelos alunos, seguida de sua competência e comportamento afetivo com elevação daqueles a uma condição superior de vida.
Competências são qualidades de quem é capaz de apreciar e resolver assuntos e problemas de forma adequada e elevada. E quem não é portador de competências não se estabelece.