PEDIDO
Não vou envelhecer
Não, nao vou...
Não quero
Nao consigo
Por favor, não me peçam o impossível
A pele, embora marcada pelos anos
O tempo, meu tempo contado num papiro
Na alma marcas... muitas delas
Deixadas pela vida
Sigo meu destino
Errante, inconstante
Com eterno riso
Sou assim, uma eterna criança
Que há muito debutou, desvirginou-se
Com as desilusões, quimeras perdidas
Uma criança que ousa escrever
Não expõe a vida, mas expõe a alma
"minhas desequilibradas palavras"...
sim, elas me retratam, em frente e verso
nos meus versos, meus anversos....