PEDIDO

Não vou envelhecer

Não, nao vou...

Não quero

Nao consigo

Por favor, não me peçam o impossível

A pele, embora marcada pelos anos

O tempo, meu tempo contado num papiro

Na alma marcas... muitas delas

Deixadas pela vida

Sigo meu destino

Errante, inconstante

Com eterno riso

Sou assim, uma eterna criança

Que há muito debutou, desvirginou-se

Com as desilusões, quimeras perdidas

Uma criança que ousa escrever

Não expõe a vida, mas expõe a alma

"minhas desequilibradas palavras"...

sim, elas me retratam, em frente e verso

nos meus versos, meus anversos....

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 11/08/2008
Reeditado em 09/09/2010
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