VIDA
Não acho sequer alguma graça 
quando tudo se afasta de mim e de ti. Vaga 
como se quisesse de n
ós para sempre partir. 

E que de algum momento para o outro procura acalanto 
em alguma coisa que esta por vir.
É ouro que pouco reluz, prata
que nem sempre se encontra...
Deveras, alguns fios de cabelo branco
que assim teimam advir. Por suposto alguma ilus
ão
que vinga diante nosso coraç
ão, produto 
qualquer de uma solid
ão.
O homem assim se retrata 
diante um espelho e tem ciência no que diz 
quando tudo passa. E que mais uma vez muito se renova 
mediante uma alus
ão que por si condiz à razão.
Vida que traspassa, e afere assim um coração
que reclama pra si s
ó daquele que se vê ser aprendiz.
Mas muito é aquele que passo ap
ós passo torna a ser feliz.