POR SI SEU PRÓPRIO SENHOR.
“Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”
Válida e atual segue a máxima do apóstolo Paulo de Tarso.
Sobretudo, quando se trata da vida em sociedade, donde as interações hoje mostram-se da vez mais conflituosas, embora, estejam os consorciados sob o escudo das regras.
Tendo a Paulo de Tarso e a égide das Leis:
Tudo posso!
Mas, nem tudo me é lícito fazer.
Sem a sombra da dúvida os axiomas, significativamente, estabelecem regras de condutas.
Sobremaneira, são conceitos de moralidade relevantes, balizadores que de passos. E semáfaros, em cujos quais é importante se manter o foco das atenções quando do convívio social.
Todavia, em regra, movem-se os homens sob a influencia das próprias inclinações. Visto que, a primeira pauta – Tudo posso! –, sobre estes exerce encantamento que turva a compreensão quanto a segunda linha – Mas, nem tudo me é lícito fazer –, porque aqui se encontra a convenção que regra os comportamentos, e, muitas vezes, aos homenes lhes custa abrir mão das tendências egoísticas.
Não obstante, os limites aos quais estão aprisionados, ao se refletir sobre esta e àquela sentença de moralidade, vislumbra-se que nestas há muito de liberdade.
E o que é a liberdade?
Senão, as livre-escolhas!
Uma vez que
“As crianças eximidas da obediência devida ao pai, o pai isentos dos cuidados devidos aos filhos, reentram todos igualmente na independencia. Se continuam a permanecer unidos, já não é naturalmente, mas voluntariamente e a aprópria família apenas se mantém por convenção. Esta liberdade é comum é conseqüencia da natureza do homem (...) E tão logo se encontre o homem na idade da razão, sendo o único juiz dos meios a sua conservação, torna-se por si seu próprio senhor”. (Rousseau)
Porquanto:
Se tudo posso e me é lícito.
Serei, em conseqüencia, o único responsável por minhas ações e, ou omissões.