OS ARCANOS MAIORES DO TARÔ EM POESIA

O tarô é um espelho do pensamento inconsciente. Cada uma das suas cartas é uma figura arquetípica, pouco compreensível ao homem moderno, que se distanciou da sua conexão com o mundo mítico (interior) e mergulhou no mundo da racionalidade “científica” pura. Iniciar um estudo de tarô pode ajudar numa retomada de contato com um mundo relegado a um segundo plano, com seus símbolos, imagens imemoriais do inconsciente coletivo da humanidade. O tarô também é conhecido como um sistema de adivinhação, um oráculo de consulta bastante acessível. Dele também surgiram as cartas de jogar (arcanos menores) do baralho comum, que também servem à adivinhação. Hoje ele é considerado um dos mais bem elaborados métodos que integram o vasto campo da símbolomancia (adivinhação através dos símbolos). Como uma forma de introduzir o leitor ao universo do tarô, em 26 de abril de 2016, eu comecei uma série de poemas em homenagem aos arcanos maiores do Tarô, conforme a minha percepção de cada uma das cartas. Em 26 de agosto de 2016, eu concluí o meu objetivo. Nesta edição eu juntei e revisei todos os poemas dos arcanos maiores em ordem crescente de numeração, começando pelo “O Louco” (zero) e terminando em “O Mundo” (XXI).