Casa Branca, poema de Rafaela Tonetti, Nepomuceno (out. 2024)

Sinopse
Rafaela Tonetti Pereira, aos 13 anos de idade, de Nepomuceno (MG), em seu despertar à aurora das inspirações literárias e imaginística, estreia com Casa Branca. Espaço psíquico em que se convergem a infância (metáfora do pomar) com as contradições da vida adulta (Casa Branca, jaleco, choque letal...). Entre ser pura e impura, frágil e forte, reminiscências e teleopatia. A dor é a condições que pervarde a existência e nos amadure cedo. O escritor é o leitor das dores e sofrimentos da vida humana. O verso abrupto indica que os desejos humanos tem seu labirinto de contradições e infortúnios; temos dificuldades reais de alcançarmos o patamar o auto ego profundo, admitir nossas derrotas, aprender com o medo, a dor, as perdas... Outra faceta do poema Casa Branca é iluminar os subterrâneos e porões da vida social e cultural à busca de delírios, de sinais de mortes, da escravidão branca, o feminicídio, as torturas, o sequestro, a exploração infantil afetiva e assédios de todo tipo, os umbrais dos pacientes terminais e gentes desaparecidas. Tudo depende de quem lê, sente, entende Casa Branca. A bagagem da recepção pode entrever as entrelinhas da produção rafaelina. Percebe-se que a adolescente se desvela em sua leitura e escrita de bom alvitre e formação esmerada, proporcionada por um lar sobejamente culto, cheio de potencial culturalmente aberto à vida, à questões de percepção vivaz ao seu derredor. Parece, ler CDA, "Ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, assimilada..."
Autor:
Casa Branca e poema de Rafaela Tonetti
Formato:
pdf
Tamanho:
298 KB
Ano:
2024
Enviado por:
J B Pereira
Enviado em:
15/10/2024
Classificação:
seguro